The Big C se transforma em The Big Sex.
Pela primeira vez, acho que estamos diante de um episódio filler de The Big C, bom, como sempre, mas sem grandes acontecimentos no arco central. Desanuviando um pouco do drama de Cathy na luta contra o câncer, os roteiristas decidiram apostar um pouco mais em comédia.
O tema para isso não poderia ser melhor: sexo. E ninguém ficou de fora, mesmo que não tenham feito nenhuma suruba. Quem está aproveitando muito tudo isso é Adam. Semana passada ele já tinha recebido “um agrado” na lavanderia. Dessa vez, tentou com a namoradinha, não teve sucesso, porém, encontrou sexo muito mais fácil dentro da escola. Essa coisa do câncer de Cathy está sendo uma benção para a vida sexual desse garoto.
Rebecca e Sean estavam ótimos. Essa versão dele “on drugs” é excelente. Em vez de agressividade e negativismo, só paz, amor e visão de raios-X, para comentar cada defeitinho da mãe de seu filho e levá-la à loucura. A melhor cena, no entanto, é aquela em que Rebecca aparece toda trabalhada no fetiche e na sensualidade marota de uma garota de escola católica, m crente de que ia arrasar e manter seu macho interessado.
A risada honesta de Sean foi a melhor reação de todas. Sei que tem gente curte o estilo cosplay, mas ver essa situação de fora transforma a fantasia num elemento muito ridículo. Falando em ridículo, não tem nada pior do que ser pego “descascando a banana, descabelando o palhaço ou jogando uma partida de cinco contra um” por uma completa estranha.
Ainda estou perplexa com a facilidade com que os pais de Andrea foram para Gana e largaram a menina na casa de uma professora, mas enfim... Se eu posso aceitar que Marlene é um fantasma, eu posso conviver com a modernidade de Andrea se mudando para a casa de Cathy.
A melhor parte sobre isso é que agora a personagem deve aparecer bem mais. Aquele jeito meio agressivo e de humor duvidoso merece mais espaço e assim, nada melhor do que ver Andrea flagrando Paul. Na verdade, teve coisa melhor sim. Cathy entregando uma “pocket pussy” para o marido é algo que não tem preço.
Tudo isso, é claro, foi apenas uma desculpa para debater mais um aspecto da vida das pessoas com câncer, porque ninguém pensa muito em como fica a parte sexual, no meio do caos que é a doença. Meu único desejo, porém, é que Cathy tenha momentos mais duradouros com Paul por que a cena de sexo explícito dos dois não demorou nem 30 segundos.
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