sexta-feira, 17 de junho de 2011

Switched at Birth 1x02: American Gothic


A simplicidade que faz a diferença.

Ultimamente as estréias da Summer Season têm me decepcionado além da conta, talvez porque as emissoras estejam apostando demais em tramas com criaturas bizarras, sem investimento em produção visual, o que acaba por adicionar um toque de tosco. Tosco ruim, diga-se de passagem.

Com Switched At Birth isso não acontece. A história é simples, o drama familiar é honesto e mesmo tratando de um assunto sério (e para mim, aterrorizante), a série conseguiu, em seus dois primeiros episódios, criar um clima bacana, que deixa aquela vontade de voltar na semana que vem para mais.

Às vezes, é legal ver que algo tão “pouco elaborado”, no sentido fantasioso da coisa, pode ser justamente do que precisamos. Bom, estou falando de mim e do meu descontentamento com a onda sobrenatural que invadiu a TV nos dois últimos anos, mas creio que outros possam concordar.

Como já deu para notar, gostei desse segundo episódio. O choque entre as famílias de Bay e Daphne está sendo bem conduzido inicialmente e a atenção dos roteiristas com o desenvolvimento das relações entre os personagens é notável.

Aos poucos, eles mostram o envolvimento entre Bay e Regina e comecei a falar delas porque algo aí me incomoda. Eu sei que John e Kathryn exageram no “interesse” por Daphne, mas para mim, Regina segue na direção contrária. Fico com a impressão de que ela não está nem aí para conhecer a filha biológica, parece que ela não pensa nas possibilidades, em como teria sido tudo diferente e só acontece diálogo quando a própria Bay procura por isso.

Entendo que esse deve ser o estilo de Regina, que prefere não forçar a barra, mas ainda assim, sinto uma imensa falta de conexão ali. De qualquer forma, isso não é uma critica, é apenas uma observação sobre o que está acontecendo na série e para ser honesta, acho até mais interessante, porque gera conflitos.

Gosto bastante do debate sobre a surdez. Nem lembro se comentei isso no episódio anterior, mas se esqueci, estou falando agora. Nunca entendi porque todos nós, sem exceção, não somos educados na linguagem de sinais durante o período escolar e Daphne expõe o problema de forma verdadeira e sem criar um grande dramalhão sobre o assunto.

Espero ansiosamente pelo dia (sim, eu sei que estamos no começo) em que o irmão das meninas (acho que posso dizer assim) terá alguma importância na história, porque se ele for apenas aquele figurante que aparece para pentelhar vez ou outra, vai ser sacanagem.

Ainda acho um pouco estranha a proposta da “troca de casais” entre as meninas, mas não é reclamação. Gosto dos latinos pichadores e para mim, Liam tem cara de velho e deveria sumir da série, porque não combina nem com a avó de Daphne.

Comentários
2 Comentários

2 comentários:

João Paulo C F Longo disse...

Acertaram a mão. O debate a respeito da surdez se integra a história de maneira transparente, sem assistencialismo barato. De fato "a simplicidade que faz a diferença." (Só de lembrar o melodrama que virou a discussão sobre a homossexualidade em Glee me dá preguiça.)

Essa Summer Season está mesmo deprimente. Já fico triste de pensar que Game of Thrones acaba essa semana e será substituído por True Blood com as fadas, bruxas e se duvidar os três porquinhos.

berg santos disse...

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