“Querer gostar” de Falling Skies será o suficiente?
Uma das minhas maiores esperanças para essa Summer Season estava no lançamento de Falling Skies e semana passada, logo após a exibição da Season Premiere dupla, já houve uma clara divisão entre o público.
Duas maiorias surgirão. Uma que odiou e uma que amou. Eu fiquei num grupo menor, que gostou, mas também não achou essa “coca-cola” toda. Depois de assistir ao 3º episódio eu estava certa de que mudaria para o grupo dos que amaram Falling Skies, mas vou ficar no meu grupinho da minoria, esperando pelo momento em que “querer gostar” vai se transformar em “gostar” de fato.
Sim, mesmo não estando completamente alucinada pela série eu ainda acho que o conjunto da obra, por assim dizer, valerá a pena e digo isso por experiência própria. Muitas produções que abraçam essa temática da invasão alienígena valem mais na íntegra do que em partes separadas, então continuo aproveitando a viagem e tentando me apegar aos personagens.
Aliás, no meu texto anterior eu disse que sentia falta de algo e é justamente desse apego emocional com os protagonistas. Fico tentando me conectar com Tom, Hal e Cia, mas ainda não consegui. Pelo menos eu sou capaz de lembrar o nome deles sem precisar olhar nos créditos de produção e isso já é um sinal positivo.
Uma coisa que realmente não entendo é o pessoal reclamando dos efeitos visuais. Eu acho tudo bem feitinho. O Skitter visto de perto me lembra um pouco os monstros de Doctor Who, mas vejo isso como coisa boa. Os Mechs digitais não deixam a desejar também. Honestamente, acho que quem reclama é porque nunca assistiu V, com aqueles cenários hediondos.
Como era de se prever, o episódio foi todo dedicado ao resgate de Ben e como era de se prever também, o resgate ainda não aconteceu. O interessante é que por meio da ação vamos começando a compreender melhor como agem os alienígenas. Até aqui, sabemos quase nada sobre a invasão, mas é legal ver que uma raça extraterrestre pode utilizar as mesmas táticas que os humanos em Guerra.
Não por acaso, Tom, o especialista no assunto, é o personagem principal, mas ele jamais teria capturado aquele Skitter (só eu que lembro do amigo do Doug Funnie?) sem colocar em prática as dicas deixadas por Pope. Falando nele, posso até estar enganada, mas o personagem me cheira a alivio cômico, com aquele visual excêntrico, dando receitas de como marinar bem um frango.
Porém, o mais importante mesmo foi a aparição do novo médico, Michael Harris, que não apenas pode ser o grande responsável por criar uma técnica que livre os adolescentes capturados daquele arreio medonho, como ainda acrescenta drama à história principal.
O lance com Falling Skies é que não sabemos pouco apenas da invasão. Nós estamos às cegas também sobre cada personagem desse grupo de sobreviventes. Conhecemos apenas as versões de guerra, mas a vida dessas pessoas antes dos ataques é um elemento importante a ser explorado.
No começo da conversa entre Tom e Michael, fiquei confusa. Não entendi porque a esposa de Tom estaria fugindo do ataque alienígena com outro, mas aí comecei a entender que os caras se conheciam e já estavam fugindo dos ETs. Deu no que deu.
Agora, não há como negar que fiquei intrigada com o final do episódio. Será que os jovens capturados têm alguma ligação física ou mental com os Skitters? Só vai descobrir quem continuar assistindo Falling Skies.