Marlene voltou! Ah, e The Big C também, é claro.
Tem como não ficar feliz com o retorno de The Big C? Acho absolutamente impossível não abrir pelo menos um sorriso para essa Season Premiere deliciosa de assistir, que trouxe de volta nossos personagens favoritos, não deixando nem mesmo Marlene de fora.
No final da 1ª temporada todos os fãs lamentaram o suicídio da personagem, porque ela era uma das melhores coisas da série, em cenas excelentes ao lado de Cathy e do fofíssimo Thomas – The Dog. Por isso, nem sei expressar minha satisfação ao ver que a série pode se permitir essa fantasia de roteiro. Trazer Marlene como alucinação/visão de Cathy foi a melhor ideia possível. Sem dúvida, ela é indispensável.
Já deu para notar que nesse segundo ano da série, Marlene vem para instigar Cathy ainda mais. É por causa dela que as atitudes mais criativas surgem, como aquela em que Cathy se “fantasia” de Rebecca para conseguir a consulta com um famoso oncologista.
Aliás, toda essa história é contada de forma engraçada, mas na verdade, é bem trágica. Até agora o tratamento não está surtindo efeito, o câncer de Cathy continua avançando e seu corpo já não é capaz de resistir às fortes doses de quimioterapia.
Poderia ser uma situação completamente depressiva para que aquele terapeuta desse jeito, mas tudo acaba virando piada quando vemos Paul e Cathy completamente chapados de maconha, rindo à toa. Se a temporada anterior foi sobre descoberta e aceitação, essa será sobre esperança e a luta pela vida.
Ainda falando em drogas, é preciso citar o talento natural na interpretação de Thomas. Laura Liney e Oliver Platt têm o texto para ajudar, mas o cachorro só pode apostar na parte física e visual de sua nóia. Thomas me fez gargalhar ao aparecer andando a passos lentos e tortos com aquele cobertor. É o típico cachorro vagabundo e boa praça que todos amam.
Fico me perguntando como será a relação de Cathy com o Dr.Todd daqui para frente. Sou daquelas que torcem eternamente para que algo mais aconteça. Eu até gosto do Paul, mas sei lá. Para mim, Cathy e Todd têm muito mais a ver.
Sean continua sendo impagável e está cada vez mais encardido. Amo a relação dele com Rebecca, onde tudo precisa ser do contra. Ele não perde aquele idealismo de botequim e a reação nova para o câncer da irmã foi completamente imprevisível.
Adam, apesar de se mostrar um pouco menos insuportável, ainda é dispensável e desinteressante. Honestamente, não me importo nem um pouco com ele. Minha dúvida principal com ele, em alguns momentos era sobre as piadinhas de peido. O que foi aquilo? O pior é que, mesmo tosco, confesso que ri.
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