E se semana que vem for o último episódio de One Tree Hill?
A onda de cancelamentos está pior que tsunami. Todos os dias, mais um monte de séries estão indo para o limbo e até agora, nada de a CW se pronunciar. Assim fica difícil. A frase que abre esse texto pode se tornar uma realidade, quem sabe? Não duvido de nada, já que os caminhos até aqui demonstram essa forte possibilidade, mas ainda precisamos esperar.
Como se tornou rotina, One Tree Hill nos apresenta mais um episódio que é quase um filler. Não chega a ser um filler completo, mas é notável a falta de desenvolvimento nas tramas e a lentidão que tomou conta da temporada. Mesmo assim, foi divertido. Nada fora do normal, vale ressaltar, mas ainda assim, bacaninha de ver, um bom passatempo.
As meninas foram para Porto Rico numa óbvia tentativa de colocá-las de biquíni para fazer a audiência subir. Não acho que funcione, mas aposto que muita gente aprovou Brooke, Quinn, Alex e até a professorinha Lauren desfilando os corpinhos pela praia. Aliás, não entendi essa da professorinha. Ela não tinha nada a ver com a história, mal aparece na série e do nada vai viajar com a mulherada como se fosse melhor amiga da vida. Muito estranho, até porque, tentaram dar para ela o alívio cômico que só funciona bem com Quinn.
Honestamente, esse plot foi só pelo biquíni mesmo. Não tinham porque mostrar essa sessão de fotos, aquela modelo aleatória ou as “ferozes” criticas às diferenças sociais em países de 3º mundo. A única coisa boa mesmo foi Brooke tentando esconder a gravidez, roubando comida abandonada na beira da piscina, comendo feito uma mendiga. Cena maravilhosa.
Por outro lado, a situação da Rivercourt se mostrou mais ativa. Clay estava bizarro, tentando roubar o posto de palhaço de Quinn. Foi quase. O lance do pássaro em extinção se confirmou e nem havia outra saída. Gostei de ver que além de aves em extinção, codornas também habitam a região, porque aqueles ovinhos que colocaram no chão não enganam ninguém, viu produção?
Mais uma vez, a atuação do menino Chuck me impressionou. O moleque é bom. Sempre acho bonitinho o apego dele em Chase, mas o que me agrada mais é o Chuck Troll. Dessa vez, porém, sinto a necessidade de chamar o Didi Mocó e a Daniela Mercury, porque One Tree Hill foi um festival de maus tratos aos infantes. Chuck foi feito de escravo por Chase e teve de carregar toda a bagagem sozinho. Depois tomou um “Nathan na bunda”. Cadê a Lei Maria da Penha Mirim nessas horas?
Uma coisa que não entendi foi Millicent passando o microfone para Mouth, no meio de uma reportagem ao vivo. Como assim? Nem na ficção isso é aceitável. Ele ainda demorou longos segundos sorrindo e fazendo declarações de amor. Não me espanta que esteja sem emprego, porque isso é muito sem noção.
Para completar, Haley passou o episódio fazendo cortinas, o que culminou com a possível reinauguração do Karen’s Café. Depois dessa fiquei com aquela sensação de despedida de uma vez por todas e tudo bem se for o fim, porque uma hora, ele será inevitável. Só espero que seja emocionante e digno dos melhores momentos de One Tree Hill.
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