Ah, nada como um especial da Rebecca Black para agitar nossos ânimos!
Ainda não é Friday, mas Glee vem com fun, fun, fun, fun. Foi um verdadeiro recorde para uma série adolescente só ter um episódio do famigerado Baile no final da segunda temporada. Podem chamar o Guiness, isso é sério.
Como já deu para notar, gostei bem mais do episódio dessa semana, o que não quer dizer que ele tenha sido algum supra-sumo. Foi bacaninha, mas nada fora do normal. Garanto que a escolha de músicas mais populares e animadinhas ajudou bastante, assim como o “inesperado” retorno de Jesse St. James. Todo mundo sabia que ele voltaria e por mais que esperasse por isso, não sei… Achei estranho.
Fiquei com a impressão de que o ator envelheceu uns 20 anos da temporada passada até aqui, mas voz continua a mesma. Detonou na música com Rachel, cantada à capela. A aparição de Jesse também serviu para aumentar a tensão entre Quinn, Finn e Rachel, teve briguinha e tudo, mas confesso que fiquei abismada com o tapa que Quinn acerta em Rachel, sem nenhum motivo real. Para mim foi violência gratuita, mesmo na ficção, porque vocês sabem: mulher quando briga é pra arrancar o cabelo da outra. Tapa na cara não combina.
E o que foi a eleição para a realeza do Baile? Puck tentando escapar da coroa, Santana louca por não vencer, Karofsky rei e Kurt, a Kate Middleton de McKinley High. Num caso como esses, o melhor é entrar na piada mesmo e mesmo com todo aquele drama, achei legal ver Kurt pegando sua coroa e reinando na pista, ao som de Abba. Contarei um segredinho a vocês. Cansei de todos esses plots de preconceito contra homossexuais. Sim, o problema é real e eu mesma já elogiei a iniciativa várias vezes, mas Glee está bastando muito na mesma tecla e está na hora de mudar de assunto e ajudar outras minorias, quem sabe.
Ainda falando Baile, não saquei Blaine ganhando solo numa festa que nem é a dele, mas tudo bem. Eu entendo que os produtores amam Darren Criss e precisam encaixá-lo cantando, custe o que custar. Britanny, como sempre, estava ótima dançando com os bofes alheios e tendo pensamentos filosóficos sobre ovos. Artie, por sua vez, resolveu ser travesso e derrubar limonada no ponche. Eu ri.
Também achei bem bonitinha a inclusão de um par romântico para Clarinha Evil, afinal ela também merece ter um encontro no Baile, ao contrário de Mercedes, que está tão mal que além de não ter acompanhante, roubou flores para seu corsage e teve de dispor dos serviços de um GAROTO DE PROGRAMA (Inserir música de denúncia). Tudo bem que a família de Sam está falida, mas precisam colocar o menino nessa situação? Recebendo para ter encontros furtivos com mulheres que só querem abusar de seu corpinho, só porque nem grana para um corte de cabelo está sobrando. É Glee mostrando o submundo.
E antes que alguém diga: “ai que burra, não foi especial da Rebecca Black”. Eu sei. Foi piada. Mas como não começar esse texto citando a maravilhosa versão de “Friday”? Conseguiram fazer melhor que a original, mas convenhamos, não era tarefa das mais difíceis.
Músicas no Episódio:
“Rolling In the Deep” – Adele: Rachel (Lea Michele) e Jesse (Jonathan Groff)
“Isn’t She Lovely” – Stevie Wonder: Artie (Kevin McHale)
“Friday” – Rebecca Black: Artie (Kevin McHale), Sam (Chord Overstreet) e Puck (Mark Salling)
“Jar of Hearts” – Christina Perry: Rachel (Lea Michele)
“I’m Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You” – Black Kids: Blaine (Darren Criss), Tina (Jenna Ushkowitz) e Brittany (Heather Morris)
“Dancing Queen” – ABBA: Mercedes (Amber Riley) e Santana (Naya Rivera)
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