Aquele dia em que a vida dará um chute na bunda de Jackie.
Até agora Jackie sempre conseguiu manipular as situações em seu favor. Inclusive, parte do público da série reclama um pouco disso, mas depois de ver esse episódio fiquei com a sensação de que o dia em que Jackie não poderá dar a volta por cima está mais próximo.
Não é que deseja vê-la numa situação ruim. Nada disso. É apenas o caminho natural da trama e em algum momento ele terá que chegar a esse ponto, do mesmo jeito que Jackie sabe que em algum momento seu vício a fará atingir o fundo do poço.
Pudemos notar que essa é uma preocupação genuína da personagem ao mesmo tempo em que ela resolve seguir em frente com as drogas, afinal, ainda há tempo até que o limite seja atingido. Pelo menos, é o que ela pensa.
Acredito que a aparição da cunhada vá colaborar para isso. Jackie deve sentir na pele o que é ter ciúme de Eddie e aí tudo pode acontecer. Honestamente, ficarei decepcionada se essa história não render o suficiente para causar algum estrago, afinal, são três anos de série e precisamos sair da zona de conforto.
Infelizmente, não achei esse episódio tão genial quanto os dois anteriores. Na verdade, analisando bem, foi até desnecessário dentro da trama. Mesmo assim, os coadjuvantes continuam dominando a cena no hospital, a começar por Akalitus, Michelle Obama e o caso das estátuas que serão retiradas da capela.
A aparição de Deus, como sempre foi pontual. Com Zoey completando o quadro, melhor ainda. Impossível não amar duas frases dessa sequência. “Eu não suportaria a pressão de namorar Deus” e o diálogo canalha com Akalitus: “De onde saiu esse piano?”; “Eu Fiz”. Então tá. Dr. Cooper, Thor e Sam, no entanto, vieram para estragar a alegria. Tiveram plots completamente aleatórios e de humor duvidoso ou nulo que poderiam ter sido excluídos do roteiro.