Um filler tão perto do final?
Não entendi, não entendo e não entenderei que diabos de estratégia é essa, adotada pelos roteiristas de Hawaii Five-0, quando restam apenas 2 episódios para o fim da temporada. Não sei bem o que vocês pensam sobre o assunto, mas para mim, parece estranhos apostar num episódio absolutamente dispensável quando temos uma história para desenvolver.
Na verdade, acho que isso não teria me incomodado tanto se eu não tivesse achado o caso da semana tão banal. Não me emocionou, não empolgou, nada. Simplesmente acompanhei no automático depois da excelente aparição de Kamekona, fazendo piada sobre Spam que, de fato, é uma “iguaria” muito apreciada no Hawaii, embora ninguém saiba explicar o motivo.
Nem preciso dizer (mas digo) que a química entre Steve e Danno é ótima. Os dois estiveram juntos em poucos momentos, mas quando aconteceu, foi muito bacana. Fora isso, não vi qualquer mistério na tentativa de assassinato do agente Reggie Willians, interpretado por Sean - P.Diddy - Combs.
Não precisei abrir nenhuma bala de tungstênio para sacar que o agente que sobreviveu tinha vazado a informação. Menos ainda para perceber que o filho do grande mafioso Cannon era o mandante da coisa toda. Uma pena.
E já que estou em dia de fazer mimimi, aproveito para ressaltar o desgosto com a péssima utilização de Grace Park. Porque subestimam tanto nossa Cylon Surfistinha? Ela poderia ter mais ação na série, algo além de subir em coqueiros e dar uma de babá de todas as crianças envolvidas nos crimes que a Five-0 investiga. Parece que ela ficou com essa função não por ser novata, mas por ser mulher.
Porém, uma coisa me intriga. Estou doida para saber quem roubou a caixa de ferramentas do pai de Steve e está enviando o conteúdo para ele, pouco a pouco. Pergunto-me como é que ele, que surfa de gesso e carrega crianças mesmo de braço quebrado, não pensou em instalar uma mísera câmera de segurança por ali, para flagrar o entregador. Até a porção Zé Mayer de nosso herói já teria pensado nisso.
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