terça-feira, 19 de abril de 2011

United States Of Tara 3x04: Wheels


A rainha de United States Of Tara.

Tara é uma nação inteira. Dentro dela vivem, ao todo, sete pessoas, mas a única que nunca tem controle algum da situação é a própria Tara. Por isso mesmo, ter múltiplas personalidades pode ser um problema e ao que tudo indica, a proteção de Buck, Alice, T e Shoshana (Shoshana, Shoshana) tende a piorar muito a vida de Tara.

Por isso mesmo, esse episódio foi um dos melhores da série. Tenho gostado bastante dessa viagem à mente de Tara, de poder estar lá dentro, enquanto ela tenta tomara conta de si mesma, sem imaginar que na verdade está mais descontrolado do que nunca. Apesar de toda essa evolução relacionada à personagem principal, ainda não consigo ver para a temporada está caminhando. Muita coisa tem sido pautada, como a crise no casamento, mas como sempre, não acho que vamos passar dos rumores. Ficarei muito surpresa se Max abandonar a família, especialmente depois do que ele disse nesse episódio.

John Corbett merece elogios. Sua interpretação para Max é despretensiosa, mas ele não deixa de marcar presença sutilmente. Digo o mesmo sobre Moosh. Apesar de estar numa trama bastante paralela as descobertas dele sobre sexualidade e sobre si mesmo são muito interessantes. Kate, confesso, poderia ser exterminada. O que é essa história da aeromoça? A personagem não faz sentido e nunca está envolvida em algo essencial.

Já Charmaine entrou de vez para a lista negra. Fiquei aqui tentando entender o sentimento dela como mãe, desejando proteger seu bebê, mas ainda assim, não deu. Não consigo parar de pensar que ela é a fonte de todos (ou pelo menos a maioria) dos problemas da irmã e ainda assim, ela se julga superior. Se despertar nosso ódio contra ela era o objetivo dos roteiristas, deixo meus parabéns. Eles conseguiram.


Comentários
4 Comentários

4 comentários:

Wellington Laurindo disse...

Muito boa a cena da Tara com todos os alteregos and I Hate Charmine!!!

Hélio Filho disse...

Realmente o episódio foi ótimo, a Toni Collette mais uma vez estava ótima, só o modo que ela falou a frase do final com a sensibilidade que ela passou, prova o seu valor como atriz, que nunca foi contestado, obviamente. Charmine é uma personagem que eu sempre gostei, e continuo gostando, e o negocio de ela se achar superior,é que ela não se toca que ela é a culpada. O Marshal está mais focado com a sua sexualidade mesmo, e é obvio que ele vai deixar o Lionel por esse outro menino que apareceu. Katie sempre foi perdida entre as tramas, e continua sendo. Mas o lance dela, assim como o do irmão, é tentar fugir dessa família louca e ser o mais normal possível.

Felipe Thomaz disse...

Ei, amei esse blog! E preciso dizer que estou reunindo quem gosta da série pra escrever sobre em uma página do facebook. =D Estarei aqui toda semana, claro. Mas se quiserem estar lá... Por favor... http://www.facebook.com/pages/United-States-of-Tara-Brasil/147381351995669
Abraços!

Felipe Thomaz disse...

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