sexta-feira, 18 de março de 2011

Off The Map 1x10: I'm Home


Finalmente, uma série médica que tem um paciente com Lúpus.

Eu vejo muitos seriados com temática de medicina e se você aí, assim como eu, é fissurado nesse estilo, conhece bem as piadinhas recorrentes com certos diagnósticos. Pois saibam que Off The Map, numa manobra ousada de roteiro, resolveu quebrar a tradição e nos entregar, praticamente em primeira mão, o primeiro paciente com Lúpus da TV mundial. Nem sei explicar a intensidade da minha alegria. É muita. Um momento inesquecível e que ficará na história.

O mais legal é que a equipe que escreve a série é muito ligada nas coisas, Além dessa ousadia com o Lúpus, eles aproveitaram a oportunidade para humanizar os agricultores que se dedicam à fina arte de plantar a boa cocaína. Foi bonito, foi emocionante e acima de tudo... Ok, não tenho mais nenhum adjetivo para esse caso, mas vocês entenderam. Achei bacana que Brennan salvou a vida da sogra e já pode começar a pensar em fazer cenas de amor bandido no meio da plantação ilegal. Vai ser muito sensual, sem dúvida.

Falando em sensualidade, não dá para deixar de lado a relação bizarra entre Minard e Tommy. Ele se tornou o grande alívio cômico da série e não consigo olhar direito para o personagem sem pensar e, Matt Saracen, de Friday Night Lights. Apesar da situação estranha, eu gosto desse casal e acho que poderiam continuar explorando a trama.

O casal que não convence ninguém é mesmo Keeton e Ryan. Não tem emoção ali, nenhuma. E para ser honesta, eu acho a Ryan tão babaca que por mim, ela poderia morrer com o coração explodindo no próximo episódio. Já Keeton, eu manteria, por motivos óbvios. O único problema é que além da beleza, deveriam tentar desenvolver uma história que preste para ele, porque viver só daqueles olhos azuis não vai dar.

A tensão sexual entre Otis e Zee ainda rende. Chegue a pensar que não, mas até que a trama ai indo bem. Como dá para ver, o foco nos casais está a toda, mas nenhum deles conseguiu decolar de verdade.

O caso dos prisioneiros foi dramático demais para mim, forçado até o limite. A única cena realmente boa foi aquela em que Keeton tira um bolo de vermes da pança de um dos presos e faz uma piada sobre comida chinesa. Aquela história melosa de amigos que só se falam pelas paredes e assistem ao por do sol juntos foi como uma poesia cafona, contida em livros de bolso, financiados pelo próprio autor. Sério além da conta, matando a alma canalha de Off The Map, pouco a pouco.

Comentários
2 Comentários

2 comentários:

V i t o я. disse...

Camis
até agora nao vi Off The Map
e fico numa duvida se vejo ou não
seus comentarios , me fazem ter mais duvida ainda, afinal a série é boazinha o bastante pra eu perder o tempo assistindo, ou é apenas um boa série ruim?

Camis Barbieri disse...

Vitor, a série é ruim, mas eu me divirto muito vendo.