O primeiro episódio de Mad Love que não me fez rir.
Sou chata com comédias. Muito, muito, muito chata. Gosto de quase nenhuma, quase sempre tenho alguma reclamação, mas estou sempre em busca de uma sitcom que seja realmente bacana.
Declaro, abertamente, que mesmo com essa queda no meu risômetro, Mad Love ainda continua bem avaliada. Não é uma comédia excelente, não tem texto genial, mas sei lá... Tem algo nela que me motiva a querer ver o próximo episódio.
Muita gente tem reclamado de Larry e o acha uma versão mais calórica do Barney, de How I Met Your Mother. Não discordo, mas acho que um personagem desse tipo cabe perfeitamente em Mad Love, mesmo que seja uma espécie de reciclagem do clichê do “pegador”. Eu vejo Larry mais como um cara que gosta de contar vantagens do que como o último galã da face da Terra.
Dessa vez, tivemos uma mudança na dinâmica dos personagens, talvez, na tentativa de fazê-la crescer por inteiro, já que até agora apenas Larry e Connie mereciam destaque por suas atuações.
Interessante notar que os dois continuam indo muito bem, dominando a cena e praticamente carregando Mad Love nas costas. As aparições sazonais de Tiffany também são bacanas. Ela faz o tipo molóide que funciona em doses homeopáticas. Kate funcionou ao lado de Larry, já que o ponto alto do episódio foram as cenas de banheiro, mas Ben continua sendo tão sem graça quanto qualquer protagonista de comédia romântica na TV.
Não sei se a culpa é de Jason Biggs. Honestamente não creio que seja. O problema está no texto idiota na personalidade apagada de Ben, que acabam esmagadas diante dos demais. Acho que está na hora de pensarem em algumas mudanças nesse quesito, porque a pior comparação com How I Met Your Mother vem do fato de que Ben e Ted são gêmeos e foram separados no nascimento.
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