Não foi sorte. A nova temporada de Skins continua acertando no ritmo.
Depois da estréia dos novos personagens, na semana passada, tivemos uma grata surpresa, mas ainda restavam dúvidas. Será que o sucesso dessa geração vingaria ou apenas Franky era uma figura potencialmente carismática?
Ao assistir o episódio de Rich, as dúvidas chegam ao fim. Skins, de fato, conseguiu retornar aos trilhos e ao que tudo indica fará uma temporada excelente e sem o alto nível de imbecilidade das duas mais recentes.
Dessa vez, conhecemos um pouco mais sobre Rich, o metaleiro que leva muito a sério seu gosto musical e seu estilo de vida. Não sei se é impressão minha, mas acredito que esse é um tipo muito pouco explorado, pelo menos em séries de TV. Não consigo lembrar de nenhum personagem assim e por isso mesmo, acho ótimo ver algo diferente.
O interessante é que além de apresentarem Rich como ele é, usaram a música para expressar muitos sentimentos do personagem em momentos chave do episódio. Era como se estivéssemos dentro da cabeça de Rich, com a capacidade de ver as coisas com seus olhos e perceber o mundo através de seus ouvidos.
Muito bom estar com ele durante essa mudança radical em sua vida. Não no estilo e no visual, mas no modo de pensar e agir. A parceria com Grace acabou sendo ótima. Opostos de fato se atraem e sem dúvida funcionam muito bem juntos em cena.
Apesar de o romance entre eles ser meio óbvio, não nego, aprovei a proposta. Grace é outra criatura bem bacana a ser explorada. Ela não é o que parece, simplesmente e acho que essa é a grande sacada da temporada. Todos os personagens vão nos surpreender.
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