Deixa eu ver se eu entendi: As Hellcats existem por causa de Platão e o famoso Mito da Caverna?
Tudo bem, tudo bem. Estou aqui fazendo o Nelson Rubens só que eu aumento, mas não invento. Esse foi um episódio que nos aprofundou na “mitologia” de Hellcats, revelou coisas sobre o passado e nos deixou ainda mais perplexos com toda sujeira que existe nas faculdades americanas.
Tudo isso só para convencer Marti a não destruir o legado das cheerleaders, que afinal de contas, estão aí fazendo piruetas e twists duplos carpados desde 1985. Lógico que ela se convenceu rapidinho. Também, depois de saltar na escuridão e não ser deixada para morrer, o mínimo era confiar naquelas pessoas. Cá entre nós, eu digo logo. Nunca, jamais, em hipótese alguma eu me jogaria daquele abismo em roupa de festa. Mas Marti gosta de viver perigosamente e agora, com o apoio da equipe toda ela vai salvar o mundo dos crimes e das injustiças.
E se nós andávamos reclamando do sumiço de Dan, o único homem que realmente vale a pena nessa série, eis que ele fez uma singela aparição. Fiquei intrigada com a roupa chique e o alfaiate, afinal, ele só um voluntário na limpeza do oceano atingido por petróleo, mas pode ser a tal roupa do casamento do irmão dele.
Aliás, antes de mudar de assunto, preciso fazer um adendo. Hellcats além de mexer com filosofia e sofismas ainda evidencia o problema ambiental, porque esse lance do petróleo é completamente real. Se você aí não sabia, fique feliz porque Hellcats existe para suprir sua falta de ânimo em acompanhar o noticiário mundial.
Para terminar, quero dizer, apenas a título de curiosidade, que Hellcats foi invadida por mais um cylon. A amiga da treinadora Vanessa era um dos cylons em Battlestar Galactica e ironicamente, colocaram uma foto dela junto de Bill Marsh, outro cylon de carteirinha. Hellcats mostra, com isso, que é pró ficção científica e que está pronta a abrigar os desempregados de séries de sucesso já encerradas. Pura solidariedade.
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