Demorou, mas voltamos com Glee e o aguardado episódio pós - Super Bowl.
Fazia tempo que não falávamos de Glee, não é mesmo? Foram longas semanas desde o episódio especial de Natal até chegarmos a mais um especial, dessa vez, louvando o amor dos americanos pelo futebol (americano, diga-se de passagem). O Super Bowl é um dos eventos mais lucrativos para a TV e como segurar a audiência é a palavra de ordem, as transmissões têm o tradicional Halftime show, que dessa vez ficou por conta dos Black Eyed Peas, sem esquecer a abertura com Lea Michelle.
Aproveitando a onda, Glee também produziu seu próprio Super Bowl escolar, pegou carona na megalomania de nossa amada Sue Sylvester e ainda anunciou sua versão para o maior clássico da música pop: Thriller, de Michael Jackson. Tinha tudo para dar certo e se você aí achou que eu ia dizer que deu errado, se enganou.
Gostei bastante do episódio e das músicas, embora eu tenha algumas coisas a considerar. De modo geral, Glee conseguiu seguir direitinho seu objetivo e ainda foi bastante divertido. Vi por aí muita gente reclamando que não gostou do que viu, mas não posso ser hipócrita e concordar com os insatisfeitos. Para mim, o roteiro fez jus à história e não fugiu da temática central da série, muito pelo contrário. Tivemos um belo resgate dos plots deixados antes do hiatus, utilizados de forma bem bacana para construir o enredo.
A rivalidade entre os atletas e o pessoal do Glee Club não é novidade e foi bem bacana ver um pouco mais dessa briga que nunca terá fim servir como pano de fundo para o episódio. Lógico que, depois do breve período de harmonia as coisas voltariam ao normal, afinal de contas, dava para sentir que Dave Karofsky não iria dar o braço a torcer com tanta facilidade. Uma coisa boa foi o espaço dado para a Coach Bestie. Ela ainda não teve o merecido destaque, mas está conquistando seu lugar na série aos poucos, numa boa parceria com Will Schuester.
Depois de um longo período jogado às traças, parece que Finn vem com tudo para recuperar seu lugar de galã. Não sei se isso vai funcionar, afinal, a maioria do público não morre de amores por ele, mas quem sabe, esse revival com Quinn agite as coisas. Não dá para negar que a ladainha entre Finn e Rachel estava muito chatinha de agüentar.
Milagrosamente, Kurt teve poucas falas no episódio, mas nem precisa de mais. A versão de Bills, Bills, Bills já foi o suficiente para coroar a aparição dele e de Blaine, mesmo que por breves momentos.
Ainda falando em músicas, curti a performance de Puck e Rachel e aprovei a versão mais agitada de Thriller. Só acho que poderiam ter deixado o mash-up de lado e aproveitado mais da melodia do Rei do POP. Thriller é tão boa que chega a ser um pecado misturar com qualquer coisa, mesmo que a mistura em questão seja sobre cabeças cortadas.
Claro que eu não deixaria de falar de Sue Sylvester e sua crise de tédio. É realmente um problema quando sutiãs que soltam fogos de artifício não te fazem mais feliz. Com certeza esse hormônios de guaxinim estão alterando o humor de nossa musa, que deu um piti de proporções históricas. Por isso, gostei muito a solução e acho que Britanny ficaria ótima no lançamento do canhão humano. Infelizmente, não pudemos conferir esse lançamento, mas é questão de tempo. Parece que assim que resolverem cancelar One Tree Hill, a data será remarcada.
Músicas no Episódio
"Thriller/Heads Will Roll" - Michael Jackson/Yeah Yeah Yeahs (New Directions)
"Need You Now" - Lady Antebellum (Rachel (Lea Michele) e Noah Puckerman (Mark Salling) )
"She's Not There" - The Zombies (Finn (Cory Monteith))
"Bills,Bills,Bills" - Destiny´s Child (Kurt (Chris Colfer), Blaine Anderson (Darren Criss) e The Warblers)