Se tem um coisa que Pretty Little Liars nos ensina é que há certos ditados verdadeiros: Nada é o que parece.
Pura verdade. Essa afirmação cabe perfeitamente para uma série que aposta em mistérios e nos entrega muitas pistas controversas. Por exemplo: é lógico que Ian não matou Alisson. Aquela pegada de terra quer dizer outra coisa e não é sufocamento mecânico. Fato é que Alisson tinha seu caso com Ian e aquilo ali está mais para sex tape que deu errado do que para prova de assassinato. Lógico que as meninas exageram nos sustos, mas não enganam ninguém. Do mesmo jeito que todos nós sabíamos que Noel não era –A. Temos várias suposições, poucas certezas e muito que descobrir.
Outra coisa muito estranha e que cabe no que estou falando, é a nova postura de –A. Inimiga de todas as horas, sempre pronta para estragar a vida de Aria, Emily, Spencer e Hanna, ela começa a mudar de postura. Pelo menos, um pouco. Na verdade está óbvio que manter o romance de Ezra e Aria em segredo é uma estratégia boa para –A, seja lá quem for. Caso contrário, tudo já estaria acabado.
Com Hanna, no entanto, a maldade continua, embora o lance dos cupcakes fosse facilmente contornável. Pra que ter vergonha de comer? Bobagem. Vergonha mesmo é a ABC Family usar um enchimento tão falso e tão vagabundo na tentativa de fazer de Hanna uma gorda gulosa. Um pouco de capricho na produção não faz mal a ninguém.
Uma coisa que não entendi ainda foi a ida de Maya para um reformatório gospel por causa de dois baseadinhos. Parece que ela cometeu um crime (de fato, é crime), mas a mãe de Emily está com um poder além da conta. Além disso, quero dizer que não sinto firmeza em Emily e Maya, nem nunca vou sentir. Acho que minha vontade de vê-la com Toby supera tudo.
Mais um lance estranho é a súbita vontade de Melissa em constituir família. Num dia casa, no outro está em posse de um kit de fertilidade? Continuo desconfiada dela, até que me provem o contrário.
Antes de terminar, só uma perguntinha: Vocês também tinham esquecido que Aria tinha pai, mãe e irmão? Demorei um tempo para identificar quem era o homem servindo o café da manhã e só depois me toquei de que esse núcleo familiar tinha ficado no ostracismo por tempo demais ou apenas porque ele é completamente dispensável.
4 Comentários
