Se eu quisesse aproveitar o espírito piadista de Danno, poderia dizer que esse foi um episódio “cabeça”.
Não é nada disso que vocês estão pensando. Nenhuma demonstração de inteligência suprema ou um caso cheio de citações filosóficas. A piada é de mau gosto e segue a linha Danno de fazer troça com a desgraça alheia. Infelizmente, ele é um incompreendido, assim como eu provavelmente serei, por essa ousadia do humor negro.
Gracinhas à parte, de fato, esse foi mais um bom episódio. Acho que escrevo essa mesma frase semana após semana, mas não é culpa minha se os caras sempre conseguem manter o nível.
É preciso notar que houve um esforcinho dos roteiristas para incluir Kono e Chin na história. Os dois até começaram o episódio, mas não têm a mesma graça de Danno e Steve em briguinha de comadre. O legal é que soubemos mais um detalhe sobre a misteriosa vida de Chin, que afinal, não foi largado pela mulher. Kono tem raiva da coitada de graça e nem imagina e estou aqui pensando o que aconteceu de tão grave para ele precisar deixar a esposa como forma de protegê-la. Sim, temos a história do sumiço daquela grana e isso continua mal explicado. Quem sabe um dia?
Os “daddy issues” de Steve continuam em alta, mas de forma positiva. Impressionante como usaram bem aquela história do cilindro, que se ligou com o pai do cara morto e com todo o lance do seqüestro que não era seqüestro.
A história em si não era exatamente original e já vi coisa parecida em outras séries policiais, mas coube muito bem em Hawaii Five-0 e foi bem trabalhada do inicio ao fim. A título de informação adicional inútil, deixarei aqui minha impressão sobre Nicole, a mais nova psicopata de One Tree Hill (para quem não sabe, há muitos por lá). A safada sabia muito bem como se aproveitar do pai e mesmo quando a grana das compras se perdeu, ela não desceu do salto e estava firme em seu plano de ir para Paris.
Para terminar, fica a pergunta: vocês preferem o loiro ou o moreno? Wilcox ou Strada? Até agora Danno e Steve não foram capazes de entrar num acordo, mas fica aquela máxima que me lembrou as brincadeiras na infância: “Nós dois não podemos ser o Strada?”. É ou não é muita maturidade?
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