Mais uma semana morna em Pretty Little Liars, mas nem isso estraga a alegria dos fãs pela confirmação da segunda temporada.
E aí, está feliz? Pretty Little Liars foi mesmo renovada e as mentirosinhas estão garantidas em nossas vidas por, pelo menos, mais um ano. A julgar pela velocidade de tartaruga em que a trama está nesse momento, arrisco dizer que material para desenvolver não deve faltar, afinal, a história envolvendo a morte de Alison é um poço que parece não ter fundo.
Toda semana eu fico conjecturando. Tento descobrir alguma pista ou ver se alguma fala do roteiro indica o caminho. Nunca tenho sucesso. São personagens demais e muita gente com alguma mágoa provocada por Alison ou suas amigas, o que faz da trama de Pretty Little Liars algo completamente imprevisível.
Por exemplo, eu não esperava que Lucas tivesse destruído o memorial. Jamais cogitei. Assim como eu não esperava que ele saísse daquela caverna de timidez para enfrentar o namoradinho sem sal de Hannah e dizer umas verdades até mesmo para ela. Particularmente, eu gosto de Lucas. Ele é o único personagem masculino, além de Toby, que consegue se destacar entre as meninas e por isso, espero ele fique bastante tempo na série, adicionando mais e mais dúvidas em nossa cabeça.
Falando em Hannah, preciso comentar aqui que a ideia de Ashley em guardar dinheiro no pacote de massa de lasanha é algo realmente infeliz. Lógico que nossa misteriosa A iria pegar tudo e colocar naquele cofrinho de palhaço tão mimoso. Se bem que, cá entre nós, essas pequenas armadilhas que nunca dão em nada começam a cansar, como a tal inscrição para o torneio de tênis que fez Spencer ganhar uma briga com o namorado. Tão bobo...
Outra coisa besta e para lá de requentada é a grande chantagem que Noel aplica em Ezra. Clichê ruim, se me permitem dizer e “encheção de lingüiça” sem sentido para uma história que nunca sai do lugar.
Um plot potencialmente interessante é o de Jenna e Toby. Essa menina é bem estranha e cheia de artimanhas. Seria bom se focassem um poço mais aí, em vez de mostrarem aquele jantar tão boboca na casa de Emily. Essa saída do armário, repito, continua sem o drama real que a situação pede. Somente a mãe de Emily transmite um pouco de emoção. Mas só um pouco, porque ela exagera nas tremedeiras e chiliques na cozinha, em demonstração ao nojo que sente da filha ser lésbica.
No mais, é como eu disse no começo, continuamos na mesma. Apesar de continuarmos ligados na série, a verdade é que a trama está congelada. Até agora, tudo bem, mas eu sinto que muitos fãs, assim como eu, já começam a questionar toda essa pasmaceira. Afinal de contas, a curiosidade nos prende, mas sem nada que estimule de verdade, Pretty Little Liars pode estar cavando a própria cova.