sábado, 1 de janeiro de 2011

Glory Daze 1x01: Pilot


Sabe aqueles filmes sobre faculdades e fraternidades típicos dos anos 80? Glory Daze transformou isso em série.

Eu adoro a década de 1980. Talvez porque eu nasci nessa época ou pode ser que eu tenha mesmo esse apreço além da conta por tudo que é kitsch e tão típico daí. Músicas, brinquedos, roupas, filmes, programas de TV... Tudo parecia ser mais legal nos anos 80 e por isso, Glory Daze, série nova do canal TBS, me pareceu um prato cheio de possibilidades.

Para quem curte Greek, essa pode ser uma boa pedida. O universo explorado é o mesmo, mas a história dos quatro calouros descobrindo as maravilhas do mundo das fraternidades se passa em 1986, com direito à trilha sonora e figurino fiéis ao período. Tem polainas, cabelos com permanente e diversas referências culturais bacanas, como a conversa sobre o futuro da comunicação entre as pessoas, que se daria por um tal de “correio eletrônico”. Quem poderia imaginar? Temos um professor contra o capitalismo e fotos de Ronald Reagan servindo como ursinho de pelúcia para alguns alunos (ok, UM aluno), que dormem abraçadinhos com um retrato do então presidente americano.

Entre os personagens, temos Joel (Kelly Blatz) que aquele cara tímido e bacana, que estudou num colégio só para meninos e tenta se focar em seu curso pré-medicina. Logo ele conhece Christie (Julianna Guill) e a breve conversa cheia de momentos de vergonha alheia com a garota acaba levando-o a se candidatar à fraternidades locais. É claro que o roommate esquisito dá uma ajudinha também e por isso, Joel se une a Eli (Matt Bush) – o judeu virgem louco por aceitação-, Jason (Drew Seeley) – o conservador que se perde ao conhecer A BESTA-e Brian (Hartley Sawyer), astro do baseball que precisa provar para si mesmo que pode superar os feitos de seu pai, um jogador super conhecido.

A busca desses quatro pela fraternidade perfeita é longa e eles acabam numa festa da Omega Sigma, que seria uma espécie de Kappa Tau dos anos 80. Por lá, conhecem a fúria da BESTA e Mike (Callard Harris), o recrutador que os defende como candidatos, mesmo depois do roubo (motivado pela alface do mal, que fique claro) do quadro do fundador e mestre dos Omega Sig.

Como é de se esperar, a série brinca com clichês, o que não é, necessariamente, uma coisa ruim. Nunca canso de repetir que clichê bem aplicado tem cara de novidade e como a ideia aqui é dar aquele clima de clássico da Sessão da tarde, acredito que a utilização seja válida e sirva para proporcionar momentos bons regados com muita cultura pop de gosto duvidoso.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Anônimo disse...

não vai continuar a ver? :(