Vocês acham mesmo que Thad precisa de drogas para ter um surto alucinógeno como esse?
Quando eu penso que já vi de tudo, Blue Mountain State inventa um novo absurdo e prova que eu estava completamente enganada. O episódio dessa semana foi simplesmente sensacional ao nos levar por um passeio pela mente doentia e fantasiosa de Thad.
Não sei se já comentei aqui, mas realmente aprecio o trabalho de Alan Richtson. Ele faz o tipo bestial como poucos são capazes e consegue variar, em segundos, do machão valentão ao sensível e afetado, com aqueles gritinhos histéricos.
Apostar num episódio praticamente só de Thad foi uma boa ideia. Colocaram uma questão simples para o personagem, essa dúvida entre se tornar profissional ou não e a partir daí, deixaram o absurdo correr solto.
Radon também se confirma como uma excelente adição à série, porque é impossível olhar para ele sem rir daquela atuação propositalmente canastra. Mary Jo também supriu bem a necessidade de uma garota no elenco e por tudo isso Blue Mountain State tem conseguido manter o nível que vimos na primeira temporada. Digo isso porque fazer idiotices como essas funcionarem na TV é uma arte difícil de dominar.
Com tantos elementos canalhas nesse mix, a jornada de autoconhecimento de Thad não poderia ser melhor. Foi quase um conto de fadas, na verdade. Uma aventura onde lubrificante era essencial para a sobrevivência e era preciso atenção para não se perder no caminho e não ceder aos obstáculos.
Confesso que me emocionei profundamente ao rever Oksana. A volta da Pocket Pussy With Lasers foi simplesmente épica. Nos já sabíamos sobre o poder de Oksana, mas assim, soltando raios e liberando a mais bela LUZ eu nunca sonharia em presenciar. Graças a ela Thad pode abrir o Portal do Dildo e seguir sua missão, conhecendo a si mesmo enquanto si próprio e percebendo que amor à camisa não é nada quando existe a possibilidade de traçar Stacey Kibler.