As últimas temporadas de One Tree Hill tem se caracterizado por criar um clima de derrotismo durante o começo e estamos justamente nesse ponto da história.
Essa oitava temporada começou forte, com todas as emoções possíveis rolando ao mesmo, mas chegou a hora de desenvolver os problemas e seguir em frente para a resolução deles. Clay e Quinn, que já sofreram o suficiente, vão passar a bola para os demais personagens e o drama está só começando.
Num episódio que, honestamente, não foi dos melhores da série, vimos os destinos de Brooke e Nathan mudar. Ela, que perdeu a credibilidade, mas manteve a empresa, vai seguir o caminho óbvio e ficar na miséria para pagar todas as dívidas com seus investidores. Brooke vai recomeçar do zero e reconstruir seu nome, mas antes, deve se casar com Julian e passar muitas horas indo e vindo da prisão.
Aliás, Bitchtória comandando na cadeia é luxo puro. Só achei bizarra essa liberdade de Brooke em visitar a mãe quando decidir, não havendo horários restritos. Isso, sem falar na segurança do local, que mais parecia um parquinho infantil cercado.
Para Nathan, é hora de ir em frente e deixar o desejo de ser uma estrela do basquete para trás. Ele também quer cuidar melhor da família e participar mais da vida de Jamie (senti falta dele e vocês?), já que esse é um momento crítico para todos. Até mesmo Haley entrou numas de participar do CVV e com certeza suas dicas de sobremesa e técnicas para salvamento de gatos em árvores irão mudar a humanidade. Para ser bem sincera, achei esse plot muito besta, mas não tão besta quanto a partida de golfe de Chase e Alex.
Não sei, de verdade, porque ainda gastam verba de produção pagando essa gente inútil, que não rende sequer momentos engraçados. Para isso, temos Julian. Além de o moço ser produtor de um novo filme sobre o que fazer quando não há para fazer, ele ainda é ótimo escolhendo os mais espalhafatosos buques de flores.
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