sexta-feira, 1 de outubro de 2010

One Tree Hill 8x03: The Space in Between


Um é pouco, dois é bom, mas o terceiro foi um pouquinho demais.

Eu gosto de drama. Mais particularmente, gosto do drama feito em One Tree Hill, mas mesmo assim, acho que o limite foi atingido e a emoção fugiu, dando lugar a uma trama chata, óbvia e arrastada.

Fico triste numa situação como essa. De verdade. Mas não é nada tão grave que vá me aborrecer profundamente, afinal, com os dois episódios anteriores, One Tree Hill fez bonito.

A história de Quinn e Clay deveria ter sido fechada no episódio passado e ponto final. Ninguém precisava de mais 40 minutos dedicados aos fantasmas no hospital, simplesmente porque todos sabíamos que Clay não iria morrer de jeito nenhum. Ou seja, a enrolação não faz sentido e não acrescentou absolutamente nada. Nem há muito que falar. Eu logo previ que Will iria morrer e doar seus órgãos. Valeu a lição de educação no trânsito (sério, não mandem sms’s enquanto dirigem, seus idiotas), mas foi só.

Com toda essa história, um dos ganchos da temporada foi esclarecido. Então, Nathan está com uma degeneração na coluna e logo não poderá mais jogar basquete. Para isso é que temos Jamie, que já sonha em ser como o pai e virar astro da NBA. Será que a série dura até lá? Eu assistiria.

A redenção de Bitchtória foi, talvez, a coisa mais previsível de todo o episódio. Eu logo vi que ela iria se entregar no lugar de Brooke, que ficaria inundando o lado externo da prisão com litros de lágrimas.

Fora isso, tivemos algumas cenas fofas de Jamie, com Brooke e Julian. Sei lá, mas isso me cheira a milagre. Se já tem fantasma, porque Brooke não pode engravidar miraculosamente? É provável e juro, não me incomodaria em nada. Só rezo para que ela não vá parir crianças tão parrudas e desenvolvidas como as da maternidade local, porque aqueles recém-nascidos já tinham até a primeira dentição completa.

O plot de Mouth e Millicent foi qualquer coisa. E quando digo isso, é qualquer coisa mesmo. Não encaixou com nada no episódio e ficou bizarro. Mas nada tão estranho quanto o privilégio que tivemos em presenciar Mouth gravando seu podcast chatíssimo. Não me estranha que só 48 pessoas tenham acessado até hoje, ou melhor, me espanta. Dou um real para quem trouxer para mim esses 48 trouxas que ouviram aquilo.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Lu disse...

O Mark se empolga na melancolia. Já fez isso várias vezes na série. Sorte q ele tem saldo. Eu só espero uma folga no drama nos próximos episódios...a coisa não pode ficar tão doída assim.

Ahh e gestação milagrosa/dolorosa/sofrida já foi a da Peyton...outra não vai dar.

bjoss