E o prêmio de melhor estréia da Fall Season 2010 vai para...
...Hawaii Five-0! Não tem para ninguém. Episódios absolutamente ótimos, com ação de qualidade uma injeção de humor. Sei que este já é um discurso repetido, mas o que posso fazer se esse início de seriado está acima do nível dos demais?
Eu nem quero comparar muito. Essa temporada nos trouxe um monte de porcarias e não dá para colocar Hawaii Five-0 no mesmo patamar que as demais. O importante é que, pelo que vimos até agora, a série se confirma como a grande pedida do ano.
Muita gente acabou desanimando de assistir por causa do esquema de casos semanais, mas eu garanto, se você é uma dessas pessoas, pode ver sem medo, porque o importante é que a fórmula apresente um roteiro interessante.
Nesse 3º episódio, começamos a saber um pouco mais sobre os personagens. O foco se dividiu bem entre eles e aprofundaram o questionamento sobre o caráter de Chin. Será que é tão honesto quanto Kona pensa? Ou o lance da propina é verdadeiro mesmo?
Ao que tudo indica, o flagra que destruiu a carreira de Chin pode ser apenas uma armação e isso fica em pauta quando, um primo dele acaba envolvido numa operação contra a máfia de apostas. Aliás, caso excelente, que conseguiu unir as histórias de Chin e Danny, mesmo que elas tenham se desenvolvido em direções diferentes.
Enquanto Chin provava seu valor à família que o renegou, Danny enfrenta a fúria da ex-esposa, que acredita que ele é uma ameaça à segurança da própria filha. O discurso dele para tentar evitar uma briga na justiça é uma graça, mas inútil, já que Steve cuida do caso a seu modo, utilizando a influência da governadora.
É claro que entre a operação para desmontar as intenções da máfia italiana de New Jersey em dominar o Hawaii, vimos mais discussões de comadre entre Danny e Steve. Os dois continuam ótimos e se fossem de sexos opostos (ou se os personagens fossem gays), estou certa de que rolaria algo mais, porque a química ali é impressionante.