Adultério e o submundo das drogas. Hellcats não para de por o dedo na ferida e vai fundo na problemática estudantil norte-americana.
Mais uma semana fantástica em Hellcats e a boa notícia é que a série já tem pelo menos 13 episódios garantidos nessa Fall Season. É claro que, com o sucesso, ainda existe a possibilidade de uma temporada completa e é para isso que torcemos, fazendo coreografia e saltitando alegremente com nossos pompons.
E para quem achava que a série era rasa e não ia passar do Piloto essa é a melhor resposta. Impossível não notar que, em apenas três episódios, já estamos diante de grandes polêmicas. A primeira delas é sobre ética. Afinal, todo mundo sabe que manter affair com professores não é lá muito inteligente. Se o dito cujo for casado então, nem se fala. Semana passada eu bem que comentei a falta de perspicácia da coach Vanessa, mas ela consegue se superar mais uma vez. O problema não está em revelar a verdade sobre quem andou regando sua horta, mas em demonstrar para o namorado que está em dúvidas sobre qual regador prefere. Ela está obviamente dividida e já imagino onde isso vai dar.
Falando em horta, lembro de Verdura. E essa semana a Verdura está com agrotóxicos, ou quase isso. É um problema sério e acho que esse é mais um caso de denúncia (chamem o Alborgethi!) muito séria. O caso da menina Alice, que está com seu pulso machucado, serve como exemplo de um sistema esportivo corrupto e desleal, onde atletas são obrigados a usar drogas e hormônios que afinam a voz, causam disfunção erétil e fazem crescer peitinho. Um absurdo. Por isso, Lewis quis deixar a equipe de futebol para se juntar a de cheerleaders, afinal, por quanto tempo mais ele poderia tomar boladas nos seios? Difícil de lidar.
Há ainda mais dificuldades para nossas atletas de minissaia, com a notícia de que a equipe de vôlei está levando toda a verba da equipe. Isso é mesmo preocupante porque, afinal, quem vai arcar com as despesas de viagem e alimentação? Quanto à maquiagem, podemos ficar tranqüilos. Soube de fonte fidedigna que o cantor e intérprete Pablo (aquele do Qual é a Música), irá doar material de seu acervo pessoal, para abrilhantar ainda mais a apresentação das meninas. Essa doação vem em boa hora, afinal, elas precisam estar lindas e esfuziantes no vídeo que pode levá-las ao campeonato nacional.
Mas, nem tudo foi tomado por esse clima pesado. Preciso dizer que adorei o modo como o roteiro incorpora a dança e as acrobacias mesmo sem apresentação oficial das Hellcats. As passagens de cena continuam geniais e já tento descobrir se a próxima será introduzida por cambalhotas, estrelinhas ou mortais triplos.
Tivemos também romances e o casal PsicoTisdale já é sensação. Virei fã absoluta de Savannah, especialmente a versão bêbada, que entra em brigas de bar e não tem medo de mostrar a calcinha saltando na rua com seu minivestido.
Com Marti a coisa vai mais devagar, mas senti uma vibe forte com o professor Julian (Gale Harold). Todo esse esforço para mostrar que cheerleader também é gente e que Legalmente Loira não é só um filme de ficção podem ir pelo ralo se ela cair no mesmo erro em que sua treinadora. Será que teremos mais um caso pecaminoso entre aluna e professor? Quem viver verá.
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