quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Hellcats 1x01: A World Full Of Strangers


Com uma trama complexa, que envolve cheerleaders e política estudantil, a Tom Welling Productions tem o orgulho de apresentar a série sensação dessa Fall Season. Com vocês, senhoras e senhores, Hellcats!

Tenho medo de não ter conseguido ser completamente justa e espalhafatosa na apresentação da sensacional Hellcats, a tão esperada nova série da CW, produzida pelo supervelho superboy, Tom Welling. Pasmem. A Tom Welling Productions realmente existe e nosso eterno Clark Kent está orgulhosíssimo por sua primeira série.

Confesso que saber do envolvimento de Welling foi o que me chamou a atenção e desde então, gerei imensas expectativas em relação à Hellcats, simplesmente porque ela não tem como dar errado. Explico o porquê. Primeiro, pelo nome do produtor, né gente? Nem vou mais bater nessa tecla. Depois, qual americano não é aficionado por líderes de torcida? Em terceiro lugar, temos a protagonista com cara de piranha e os corpinhos sarados em profusão. O plus está na presença de Ashley Tisdale, a Sharpay de High School Musical, que deve atrair pelo menos meia dúzia de fãs saudosos e isso já é muito para a CW. Pois bem.

Além desses fatores acima de qualquer suspeita, ninguém há de negar que o arco central é um dos mais originais já feitos. Fiquei comovida com os problemas de Marti (Alisson Michalka), uma ginasta frustrada, que abandonou a carreira para cuidar da mãe bêbada, e agora sonha em ser advogada, mas não pode pagar a faculdade. Todo mundo sabe que isso destrói qualquer ser humano. Marti, que poderia estar roubando, matando e se prostituindo, resolve se manter estudando de modo honesto: usando minissaias, batendo palminhas coordenadas,dando cambalhotas e arriscando ficar paraplégica nos twists duplos carpados.

É uma vida complicada. Ainda mais se você pensar em todos os difíceis obstáculos sociais que isso inclui. Lógico que Marti arruma um desafeto logo de cara. Sua rival é Alice Verdura (Heather Hemmens), que merece ter esse lindo nome de duplo sentido citado na íntegra. Essa é a bitch da temporada, podem escrever o que estou dizendo (ou só dêem ctrl c+ctrl v).

A garota é tão má, mas tão má, que convida a mãe de Marti para vomitar na primeira competição da filha, honrando uma tradição de família. Isso, porque Savannah (Ashley Tisdale), a capitã desmiolada da equipe, tem CERTEZA de que Verdura não se importa em não verdurar mais nas mãos de Lewis (Robbie Jones). Desculpem, mas já transformei isso em verbo mesmo, uma vez que o diálogo é tão dúbio e sensual (e porque não dizer, sensual?), que fiquei com a impressão de essa parceria entre Lewis e Verdura ia além da pirâmide humana, mas entendam como quiserem. Não posso deixar de mencionar a linda cena de banheiro em que Lewis mostra sua verdura para os colegas, salvando Marti de pagar peitinho em seu primeiro dia. Um modo romântico e cheio de iniciar o amor desses dois.

Nesse núcleo jovem, só não entendi muito bem a função de Dan (Matt Barr), o melhor amigo cult de Marti, mas tenho certeza de que se não acharem nada melhor, podem usá-lo como assassino psicopata, como já fizeram em One Tree Hill.

Só por isso já deu para notar as infinitas possibilidades roteiro e tramas cheias de maldade que estão por vir. Mal posso esperar. Só que a rotina das cheerleaders não vai ser só uma alegre torcida e coreografias bacanas. Essa série tem o objetivo de ir além e vai mostrar os bastidores do poder nas universidades e revelar os entraves da política estudantil, que desvia verbas para comprar técnicos de futebol jovens e bonitos, deixando as equipes de torcida a pão e água. Hellcats tem mesmo esse tom de denúncia e pretende cumprir seu papel em termos de responsabilidade social, alertando o mundo para esses problemas que vão além da imaginação de qualquer um.

E se você aí acha que a série não vai para frente, está enganado. Além de todos os motivos já citados para o óbvio sucesso de Hellcats, os produtores mostram que são espertos e incluem elementos de Si-Fi na trama, com a presença de Aaron Douglas, o Chief Tyrol de Battlestar Galactica, arrebanhando o público nerd.

Isso sem falar na galeria de cheerleaders. Juízas, jornalistas e até atrizes de garbo e elegância como Meryl Streep já deram seus pulinhos por aí. Isso prova, definitivamente, que as meninas (e a própria série) não são só gritinhos histéricos, mas também tem muito conteúdo.

Comentários
7 Comentários

7 comentários:

Leo Oliveira disse...

Primeiro a comentar! o/

Anônimo disse...

Primeiro a comentar o q?
qual foi seu comentário?

Alexandre disse...

Camis, você conseguiu captar toda a essência que uma série como Hellcats pede.

Quanto ao episódio, eu só posso dizer que fazia tempo que havia me divertido tanto. As tramas são tão originais e as caras e bocas tão bonitas que foi impossível não abrir meu coração. Aquela música do Mika tocando enquanto mostravam a Meryl Streep foi um tapa na cara de quem ainda duvidava da poesia que isso vai ser.

Que venha mais Hellcats. Coisas que só mesmo a CW pode nos proporcionar.

Mano disse...

Camis, muito bom seus comentários! Um dos motivos que me levaram a ver o piloto foi saber que depois poderia me divertir com o seu review. Obrigado! :)

caroldfonseca disse...

Adorei Hellcats! =) Valeu pela indicação..

Wagner disse...

Nossa...confesso que ODEIO todos os filmes sobre cheerleaders, simplesmente não tenho saco pra ver...mas já nos primeiros minutos de hellcats adorei! Aquelas caras e bocas, os atores, as motivações e a trama, enfim, achei o piloto incrível e fiquei super curioso pra saber se a mãe da Marti vai pagar um mico fenomenal, já que é óbvio que os Hellcats vão pro nacional...

Mano disse...

Camis, muito bom seus comentários! Um dos motivos que me levaram a ver o piloto foi saber que depois poderia me divertir com o seu review. Obrigado! :)