Um episódio sensual. E porque não dizer, sensual? (Texto para maiores de 18 anos).
Na falta de assunto melhor, True Blood investe em sexo. Sexo vende, sejamos honestos e causa polêmica entre os mais pudicos. Então, se o negócio é investir em putaria, vou nessa onda também. Se você já viu o episódio, não vai se chocar com nada que eu possa dizer.
Pois vejam só, até eu fiquei de queixo caído com o conteúdo desse episódio, que não foi dos melhores, mas teve alguns pontos interessantes, além da fodelança generalizada, que fez a alegria de muita gente por aí.
Para mim, não é o suficiente, sinto informar. Estamos na fase final da temporada sem um rumo propriamente definido e ninguém pode negar essa verdade. Se as coisas vão se amarrar melhor daqui para frente, eu não sei, mas confio em Allan Ball, adoro True Blood e fico na expectativa.
E já que o que é ruim não vale a pena, vamos falar dos highlights desse episódio que não teve luz, mas teve retorno de defunto, mimimi e claro, muita, mas muita sacanagem rolando solta. Comecemos pela sacanagem.
Lembram dos tempos em que Sookie era a última (sa)Fada virgem? Toda menina moça, escolhendo para quem ia entregar sua nhonhoca e então, duas temporadas depois, ela já é uma “proficional do séquiço”.
Esqueçam o drama dela com Bill, isso não importa. O principal é notar que, num mesmo episódio, ela quase estuprou o lobão Alcide ali na varanda mesmo e depois, foi toda foguenta violentar o corpinho gelado e idoso de Bill. Sério. Não sei pra que ainda tem produtoras por aí fazendo a “versão” pornô de True Blood. É uma redundância sem tamanho.
Mas, não foi só Sookie que tirou o atraso. Lafayette pegou o menino Jesus, igual à Madonna e ainda recebeu a notícia de que é poderoso. Logo mais, vamos descobrir que Lafayette é um mago, feiticeiro ou sei lá, uma pomba-gira. Aposto mais na última. O problema é que não sei se essa história de traçar o menino Jesus vai dar em pedofilia, cadeia ou crime contra a igreja. Só sei que tem muita beata se descabelando por aí, com medo de que o menino Jesus tenha sido violado.
E os sonhos molhados de Tara (da)? Toda se satisfazendo na esponja, meu povo. A inovação para quem achava que a mulherada curtia mesmo o chuveirinho. E pior: Tara (da) doida pra ser pega por Franklin. Coisas que só o amor psicopata pode explicar. Aliás, já vou avisando. Esses sonhos eróticos e umidificados de Tara (da) irão se concretizar. Tenho certeza de que Franklin não morreu e vai voltar para uma última mordida. Ou até mais que isso.
Eric quase me mata do coração. Fiquei muito tensa com aquelas cenas total flex com a princesa Talbot. E o melhor é que justo na hora de enfiar a estaca na princesa, Eric justamente enfia a estaca na princesa, mas não de um jeito muito saudável.
No meio disso tudo, a cena de sexo mais inocente, quem diria, é de Jason. Ele parece um iniciante perto de toda essa putaria rolando em outros núcleos. E pensar que justamente Jason era o responsável por 80% do Fucking Festival.
É claro que não tivemos só isso. Não podemos esquecer de Arlene trazendo Rene de volta da tumba, num sonho que não foi sensual, mas perto de toda a bizarrice de True Blood, poderia ter sido.
E agora que a princesa Talbot se foi, sentirei falta das melhores cenas de mimimi já feitas. Adorava ver a princesa fazendo birra, pedindo atenção e toda trabalhada na delicadeza que só um festival de antiguidades quebradas pode proporcionar. Por algum motivo, sempre matam os personagens com algum potencial de comédia.
Nessa história toda, que é só para nos mostrar a importância dos poderes de Sookie e o quanto ela será explorada daqui para frente, tivemos ainda cenas de Ultimate Fight. Tesourada é golpe de amador. Esperei tanto por um Haduken de luz e me decepcionei.
Minha vontade é, como sempre, passar reto por Sam e TV Colosso. Farei isso. No lugar, falarei de nossa querida Jessica, que teve chance de aparecer um tantinho mais, treinando com Bill e entrando numa rinha com o lobo. Se o rei Ronaldo Ésper tivesse matado Jessica, eu nem sei dizer o quanto eu ficaria brava.
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