Queria muito ser capaz de mudar meu discurso elogioso à Rookie Blue, mas é simplesmente impossível.
Meu amor por essa série já está mais do que declarado, mas eu ainda fico feliz depois de ver um episódio como esse (e como todos até agora), que aposta em histórias simples muito bem contadas.
O grande dilema de Andy é decidir como encarar a profissão e as pessoas que encontrará em seu caminho. Ela sofre com problemas de confiança e quando se envolve com a testemunha de um assassinato e conhece melhor a vida do garoto, seu modo de lidar com as coisas deve trazer mudanças drásticas e não apenas no campo profissional.
A tentativa de mostrar Luke como alguém cujas opiniões são completamente incompatíveis com as de Andy não é nada sutil. E que fique claro, não estou reclamando disso. É apenas a constatação do óbvio, já que essa situação serve para levantar a bola de que Sam quer ser mais do que apenas o instrutor de Andy. Aliás, não sei quanto a vocês, mas eu adoro esse clima entre eles e a antecipação do momento em que o grande romance da série irá tomar forma, no entanto, se a espera estiver muito longa, temos Gail e Chris para nos distrair.
Cheguei a ficar com pena de Dov, crente que está abafando com nossa amiga da taturana preta, mas me vi mais preocupada com o fato de que Chris, para mim, é gay. Bastou que insinuassem uma vez (e até mais de uma) para que eu ficasse com isso na cabeça. Agora, não acho natural essa agarração com Gail Taturana, mas esse é um problema só meu, afinal de contas.
Embora com menos destaque dessa vez, a história de Traci e sua nova amizade com Noelle, chamou minha atenção. E não apenas isso. O interessante de Rookie Blue, pelo menos até o momento, tem sido esse balanço perfeito entre o pessoal e o profissional, que se transformou no grande trunfo da série.