Um episódio em que os coadjuvantes têm histórias mais interessantes que a personagem principal pode ser um sinal de alerta.
Atenção, produtores e roteiristas de Drop Dead Diva: A série de vocês pode estar em perigo. Não vou me alongar nas críticas, porque seria uma repetição do meu discurso das últimas duas semanas, mas a verdade é que não fosse por Fred, Stacy e Teri, eu julgaria esse episódio um desperdício de vida e iria pedir meus 40 minutos de volta.
Eu passaria bem sem a enrolação de tribunal. Juro. Eu sei que essa é uma série sobre advogados, mas pra mim, o assunto principal não é esse, mas sim as transformações na vida da modelo que morre e retorna para ser a gordinha inteligente. Mas, vamos falar do que é bom, porque a parte ruim já cansou.
Impossível não gostar desse reaquecimento entre Stacy e Fred. É, certamente, uma das coisas mais fofas da série que tinha se perdido, mas começa a voltar na potência total. Os dois personagens são de uma inocência e de um alto astral tão grande, que tudo fica bom. Eu, pelo menos, sou fã dos dois, que fazem caras de bobo (no bom sentido) como ninguém.
Teri é outro destaque. Dando uma de caça-fantasmas com Grayson ou apenas lançando seus olhares maliciosos para Kim e Parker. As fofocas de escritório e a parceria com Jane também ganham vida de vez em quando e nesse episódio, chegaram a ser um alento.
Confesso que ri de Grayson e o Poltergeist, que na verdade era mofo. Achei que, de certa forma, serviu para introduzir, ainda que muito pouco, a trama da revelação de Jane é Deb e Deb é Jane.
E o catfight entre Kim e Jane ganhou graça só no fim. Taí uma rivalidade que tinha sido completamente esquecida e que também fez bem em retornar. O que continua aborrecendo são esses casinhos da semana. Pelo menos eu estou cansada. O pior é saber que reclamar é inútil, já que essa é a fórmula geral da série e parece que essa estratégia jamais irá mudar.