Drop Dead Diva continua sendo aquela série bacana que quase chega lá.
Teremos 12 episódios no total e oito já se foram. E daí? Drop Dead Diva está legal e distrai, mas será que a série consegue desenvolver todo o seu potencial? Aconteceu a mesma coisa na 1ª temporada. Em certo ponto, provavelmente por volta dos episódios finais, comecei a ficar incomodada com a falta de expansão dos personagens, que perdem lugar para casinhos da semana e ficam estagnados.
Honestamente, a série poderia economizar na corte e abusar mais das situações fora do trabalho. Repararam que Jane não tem fim de semana? A vida dela só acontece no escritório ou no tribunal, salvo raros momentos em que está em casa, recebendo o meirinho para um encontro romântico onde o cara leva sua própria namorada. Essa situação foi preciosa, assim com a cena inicial, com a epifania de Jane e os homens musculosos e descamisados.
A parte dos julgamentos foi chata. Chatíssima, aliás. Tive um sono terrível, bocejei e quase dormi durante as longas cenas com Cybill Sheperd, que faz participação especial como a estilista nojentinha.
O caso de Grayson e Kim serviu para que tivéssemos a lição do dia. “Almas gêmeas transcendem o corpo físico”. Por isso, Fred impede Jane de contar tudo para Grayson, já que ele precisa se apaixonar por Jane/Deb pelo que ela é agora. Em outras palavras, ele precisa começar a amar a gordinha e esquecer do corpo perfeito da namorada modelo, pois o que importa é quem Jane/Deb realmente é.
Nenhum de nós duvida de que isso realmente vá acontecer, mas, honestamente, não é um a aplicação da lei e decisões judiciais que deixarão esse romance potencial mais interessante. Vamos torcer por mais vida e menos tribunal, mesmo que isso seja somente uma utopia.
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