Sim, eu resisti até o fim.
Chegar ao fim de Happy Town é, ao mesmo tempo, uma vitória e uma derrota. O motivo para essa ambigüidade, pasmem, é o mesmo. A série é tão ruim, mas tão ruim, que terminá-la significa grande resistência e falta de respeito por mim mesma. Tivesse eu largado tudo após o Piloto, acho que seria mais feliz, porém, diante da promessa de apenas oito episódios resolvi resistir, ciente de que me arrependeria a cada vez que tivesse de apertar o play do vídeo.
Mas, porque Happy Town é tão ruim? Não culparei o elenco, que tem nomes como Sam Neil e Francis Conroy, o problema também nem chega a ser a produção em si, mas o roteiro é o pior já feito na história. Sério. É o pior roteiro já filmado e honestamente não sei como alguém achou que seria uma boa ideia gastar verba nisso.
Como não é de espantar, uma série que começou mal, teve desenvolvimento pífio, teve um final que beira o ridículo. Cheio de pontas abertas, falta de noção e mais dúvidas do que em caderno de perguntas da 5ª série.
O mágico? Quem se importa? Só sei que, pelo que entendi, o dito cujo além de ser mulher, é a mãe de Tommy Conroy, que tecnicamente teria sido assassinada por Peggy Haplin com o martelo maldito roubado por Henley. Mas nada disso fica muito claro. É uma insinuação e pode até ser que nada disso fosse além na trama, mas como é até redundante dizer, Happy Town foi cancelada e o fato de os dois episódios finais terem ido ao ar apenas pelo site da ABC é prova mais do que clara de que nem a emissora pretende continuar com a série, nem o público está disposto a assisti-la.
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