The Tudors entra na reta final e o processo de envelhecimento parece ter atingido apenas o rei.
Esse episódio começa em 1545. Nesse ano, Henry VIII tinha 54 anos, mas o envelhecimento feito pela produção de The Tudors fez com que Johnattan Rhys Meyers pareça ter no mínimo uns 65. No mínimo. De um episódio para outro, só ele sofreu com a ação do tempo. O Duque de Sufolk teve seus cabelos e barba mais esbranquiçados, mas o trabalho feito em Henry foi muito mais contundente. Nem mesmo a rainha Catherine envelheceu, o que me faz pensar que essa é uma falha de produção, já que todos deveriam seguir essa linha de tempo na qual apenas o rei parece estar inserido.Aliás, só para constar. Desde o casamento com Catherine, se passaram apenas 2 anos, por isso, acredito que meu comentário faz todo sentido.
À parte disso, o episódio cumpre seu papel. Continua mostrando os últimos anos de Henry e a constante questão religiosa na Inglaterra. O fato de ele ser um conservador e a rainha uma radical protestante estão bem claros, especialmente pelo fato de que ele permite que sua esposa seja julgada pelo Bispo Gardner.
Lady Mary continua mostrando seu desejo em acabar com a reforma e restituir o poder da igreja católica, honrando a religião de sua mãe, o que, de fato, acontece. Com a linha sucessória reinstaurada e com a inclusão de Mary e Elizabeth, a perseguição religiosa tem continuidade na Inglaterra.
Como se pode notar, o príncipe Edward não sobrevive para reinar, confirmando os piores temores das pessoas mais próximas à família real.