Deixe-me ver se entendi: Eu sou um cylon?
Simplesmente genial. Battlestar Galactica é um exemplo de série de roteiro bem feito e surpreendente. É tudo absolutamente bem amarrado, pensado e muito sólido. Não posso me furtar aos elogios porque simplesmente, são qualidades raras de se encontrar numa série desse tipo.
A chegada à Terra traz revelações incríveis. O planeta destruído deixa uma mensagem no ar e revela que nós, terráqueos, acostumados a nos intitularmos humanos, somos todos cylons. Agora sim, minha vida faz sentido!
Se você não é capaz de compreender o quanto essa revelação é bacana, sinto muito. Eu estou muito feliz e, somando isso aos acontecimentos do episódio, digo que a série já valeu para mim, só pela satisfação em ver Dualla cantarolando docemente, pouco antes de explodir os próprios miolos.
Mais uma vez, Adama e Tigh dão show discutindo a relação e começando a descobrir um novo jeito de levar essa amizade tão antiga adiante. Tudo isso é extremamente importante para fazer Adama dar a volta por cima, depois da missão que se revelou um fracasso, já que a Terra não pode ser habitada.
Enquanto Tyrol, Sam e Tory descobrem sobre suas vidas na Terra, 2 mil anos antes, Tigh nos traz a revelação do 5º cylon: Ellen. Fiquei chocada ao perceber que já havia pensado nela como possibilidade, especialmente no início da série, quando todos pensam que ela está morta e ela reaparece como se nada tivesse acontecido. Depois, quando ela é assassinada por Tigh, acabei descartando a possibilidade e por isso mesmo, gostei muito desse desfecho.
De certa forma eu temi, durante todo o episódio, que Starbuck fosse o último cylon e agora, é isso o que me motiva. O que é Starbuck e porque ela seria a responsável por, mais uma vez, dizimar a raça humana?