domingo, 20 de junho de 2010

Battlestar Galactica 4x09x10: The Hub/Revelations

Ok. Vamos respirar fundo.

Esqueçam todas as minhas críticas à Battlestar Galactica. Apaguem, deletem. O que essa série fez em dois episódios vale qualquer marasmo e lentidão por que tive de passar durante os 8 episódios anteriores.

As palavras para descrever a tensão, emoção e cada um desses 90 minutos passariam por adjetivos como fantástico, sensacional, excelente e congêneres. Simplesmente não há defeitos a apontar. Fiquei absolutamente atônita enquanto assistia.

Finalmente a antecipação pela busca da Terra faz sentido. Ainda acredito que passaram tempo demais enrolando, mas chegamos a um ponto em que essa expectativa era, de fato, necessária para gerar o impacto final.

Desde os saltos do híbrido, até reencontrar os últimos resquícios da força cylônica e nave de ressurreição, as visões de Roslin, a dualidade com Baltar, o renascimento de D’Anna, o reencontro de Laura e Adama, tudo valeu a pena e nos levou até momentos marcantes.

A revelação de Tigh e a reação de Bill foram viscerais. Imaginem descobrir que seu melhor amigo, o homem em quem você confia há 30 anos, é um cylon?

Tory fez exatamente o que se esperava dela, enquanto Tyrol e Sam dão a dica final para Starbuck.

Impressionante notar como Baltar passa de carrasco da humanidade a salvador. Não fossem suas palavras de convencimento, D’Anna não teria esperado tempo suficiente e os reféns teriam sido mortos antes que Lee (paunocu) Adama pudesse compartilhar com eles o caminho final para a Terra.

Cheguei a chorar quando Roslin deu a ordem para que a Battlestar levasse a frota até a Terra. Nem sei o motivo, mas foi assim. Acho que, de certa forma, eu também estava viajando com eles pelo universo, esperando por esse momento e fico feliz que ele tenha chegado.

Aliás, uma coisa que sempre me intrigou é que eu imaginava em que tempo exato acontece esse viagem. Não há contagem dos anos e cheguei a imaginar um choque entre os humanos de lá e os de cá. Há algum tempo, porém, comecei a pensar que essa chegada poderia ser muito anterior, ou muito posterior da nossa presença na Terra. A julgar pelas cenas iniciais em solo firme, acredito que a segunda opção é a que parece mais válida.
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