Eu já disse hoje que One Tree Hill é a melhor série teen de todos os tempos? Pois é.
Que Season Finale foi essa? Episódio simplesmente perfeito, que redimiu todo e qualquer erro anterior e deixou um cliffhanger sensacional. Além disso, é hora de comemorar: One Tree Hill foi oficialmente renovada pela CW! Quase surtei de felicidade com a notícia e agora só espero que tenhamos uma temporada completa. Mesmo que não seja, ficarei satisfeita pelo que vier, embora eu ache um tremendo erro da emissora, que tem em mãos uma das séries mais cativantes e de público fiel.
A meu ver, One Tree Hill ainda tem muita lenha para queimar, porque Mark Schwahn sabe como reinventar a série. Essa foi uma temporada decisiva e que poderia ter destruído a série, já que Chad Michael Murray e Hilarie Burton, antes os protagonistas, deixaram o elenco. Ao contrário do que muitos imaginavam, o que aconteceu foi que One Tree Hill ganhou um fôlego impressionante, com a entrada de novos personagens que souberam cativar o público e criaram uma intimidade e aproximação de forma rápida e eficaz. Honestamente, eu nem lembro mais que um dia Lucas e Peyton foram parte da história. Ok, não vamos exagerar tanto assim, mas verdade seja dita, para mim, eles não fizeram a menor falta.
Nathan, Haley, Brooke e Julian seguraram bem como quarteto principal. E essa divisão de “importância” foi algo fundamental. Não vimos destaque para apenas um dos focos da trama, mas todos tiveram sua vez. Jamie continua roubando a cena, Mouth e Skills servem bem como personagens cômicos, Bitchtória fez a diferença em muitos momentos e o clã “Who Cares”, com Chase, Mia, Grubbs e Miranda, também não fez feio em suas tramas aleatórias.
Entre os novatos, comecei com birra de Alex e continuo não gostando muito dela, apesar de suportar melhor as cenas em que ela aparece. Acredito que boa parte dessa “raiva” venha de todas as vezes em que ela fez Brooke chorar ( e não foram poucas).
Clay, foi um dos que eu gostei logo de cara e que conseguiu conquistar seu lugar na série, porém, o grande destaque da temporada vai para Drama Quinn, que se mostrou uma ótima atriz, com incrível potencial para comédia. No começo eu não daria um tostão furado pela atuação de Shantel VanSanten, mas ela provou que eu estava completamente enganada.
Depois dos meus elogios a essa temporada que teve de câncer e sopa sovada a fantasmas e psicopatas, vamos falar dessa Season Finale que já está mais do que na hora.
Semana passada eu estava chateada com One Tree Hill, mas é impressionante como eles são capazes de virar o jogo. Saímos daquele clima de suicídio e depressão para uma trama bem mais leve.
Haley tentou mesmo se matar na piscina, mas recomeça a vida. O interessante é que ela ainda está em depressão, mas já luta contra isso, o que é fundamental. Ninguém aguentaria um personagem que já desistiu e Haley nunca teve esse perfil, como vimos bem nos flashbacks e na conversa com Nathan, onde ele se sente culpado por “roubar a força” da esposa. A gravidez, honestamente, eu já esperava. Para mim estava claro que Haley mentiu quando fez aquele teste e , já depressiva, mentiu para Nathan. O momento mais tenso com Haley porém, foi a cena com a coruja de olhar maligno. Segurei na cadeira, apavorada com a iminência do ataque e esbocei um sorriso amarelo quando a mesmíssima coruja cura a depressão da personagem. Nem preciso dizer que fico efusivamente feliz por que teremos mais da família Scott, com novo bebê e mais momentos geniais ‘caca del toro’ com Jamie e Nathan.
Brooke e Julian, só uma coisa a dizer: estava mais do que na hora. Depois que uma mulher se embrulha para presente como Brooke fez, o mínimo é casar com ela.
Mouth e Skills deviam ficar juntos. Sério. Os dois esqueceram as mulheres e focaram apenas na reconciliação do casal que agora usa até casacos de pele idênticos.
Alex, Chase e Mia vão formar um triângulo amoroso potencialmente engraçado e Grubbs pode ficar por Londres com Miranda, que ninguém se importa.
De tudo isso, o melhor do episódio foi mesmo a dobradinha entre Clay e Quinn, casal lindo e cheio de piadinhas internas sobre ‘perder’. O clima de felicidade dos dois era o fator que me deixava mais tensa porque eu fiquei esperando para ver o que iria dar errado. Devo mencionar a cena sensacional da caminhada de Quinn de biquíni pelo gelo e o momento ‘devolução’ de Skills na boate, que me fez lembrar das habilidades dela na pista de dança.
Esse clima leve e descontraído, que faz com que a gente se sinta parte da família estava prestes a ser quebrado e foi com imensa surpresa que vi Quinn e Clay serem baleados por Psico Katie, que apareceu pouco, mas vai me fazer passar meses enlouquecidos pelo retorno de One Tree Hill.
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