Para a maioria das pessoas essa busca eterna pela Terra pode ser excitante e cheia de mitologia. Para mim, a demora em resolver uma trama de forma tão arrastada, é só enrolação com o público mesmo. Por isso, eu torço, eu clamo para que Starbuck tenha logo uma epifania e encontre nosso miserável planetinha.
Existem vários modos de mensurar a qualidade de um episódio. Eu, pessoalmente, formo minha opinião por diversos fatores: a emoção, a importância daquela trama, minha fixação em chegar logo ao episódio seguinte e o impacto que cada cena causa em mim, seja ele qual for.
Sei que nesse momento muitos (senão todos) os fãs de Battlestar Galactica podem querer me matar, achar que sou burra e que não sei apreciar a série, mas a verdade é que desde o final da terceira temporada estou insatisfeita. Reconheço que o caminho para a Terra é a grande motivação da série, mas eu só quero que isso seja breve. Não me importa que haja motins, pernas estraçalhadas e frases desconexas do híbrido, eu apenas não suporto mais tanta enrolação.
Gaius como o Inri Cristo das Galáxias foi bacana no começo, mas aquelas mensagens de rádio pirata são chatinhas. Por incrível que pareça, o câncer de Roslin e sua relação com o pós-vida é que há de mais humano e mais bacana nos dois episódios.
A loucura de Starbuck e todo aquele suor incrustado na pele dos tripulantes do Demetrium é desesperador. A chegada de Leoben e a união com os cylons ajudaram a movimentar um pouco, embora a enrolação continue. A mensagem que o híbrido entrega para Starbuck já é conhecida: ela é o arauto do apocalipse, a pessoa que acabará com a raça humana, então, sem novidades importantes.
O que há de realmente novo é que os 5 cylons finais, vieram da Terra e por isso, podem indicar o caminho. Agora, enquanto a guerra civil dos cylons continua e Cavil planeja atacar novamente, é hora de religar D’Anna que irá identificar os cylons faltantes e levar ambas as raças para o destino final. Se eu fosse Anders também ficaria bastante preocupada.
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