domingo, 4 de abril de 2010

The Pacific 1x02: Basilone

Como não poderia deixar de ser, o segundo episódio de The Pacific continua eletrizante e fenomenal. Depois de uma breve apresentação dos personagens, que foi o mote do que vimos anteriormente, os cenários ganham as cores da guerra que, como se sabe, não são nada bonitas.

Ainda em Guadalcanal, os fuzileiros enfrentam adversidades. Com o oceano dominado pelos japoneses, não há novas tropas chegando, armamentos ou comida. Literalmente morrendo de fome e economizando munições, é preciso confrontar outro inimigo: a selva tropical, densa, úmida e impenetrável.

Logo chega a ajuda do exército e com ela, a oportunidade de roubar alimentos, cigarros, roupas e munição, mostrando um pouco da rivalidade saudável entre os dois grupos. Leckie, suas cartas e poemas continuam em evidência, assim como as tentativas de Eugene Sledge em se alistar, resolvendo enfrentar o pai e ir para o combate.

No entanto, como o próprio nome do episódio diz, John Basilone é o grande destaque, por sua atuação no campo de batalha. Em minoria óbvia, os americanos contam com a sorte e a habilidade dos soldados e fuzileiros para vencer o grande número de japoneses. Os ataques, sempre durante a noite, dizimam os combatentes dentro das trincheiras. Quando os japoneses conseguem invadir o perímetro, a luta corpo a corpo toma conta e é a frieza de Basilone que salva dezenas de homens, com tiros certeiros e uma boa dose de loucura.

Invadir o fogo cruzado só para limpar a linha de tiros e fazer viagens de ida e volta com munição demonstram coragem e visão estratégica. Porém, por trás do homem que age nos momentos em que é preciso, está o amigo de Manny Rodriguez, morto no meio da selva. O sentimento de perda toma conta, mas é preciso conviver com isso e encarar que o que tiver de ser, será.

Depois da vitória surpreendente em Guadalcanal, é hora de reunir as tropas que restaram e partir para o próximo alvo. Para os fuzileiros, a maior surpresa, no entanto, é saber que, em casa, já são reconhecidos como verdadeiros heróis.
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