Episódio absolutamente fantástico de United States Of Tara, que dá fluência maior ao drama, em mais uma interpretação pontual de Toni Colette. Na primeira temporada todos ficamos chocados com a capacidade da atriz de compor diferentes personagens. Pois agora que temos a chance de conhecer essas múltiplas personalidades mais de perto, a série fica ainda melhor.
Buck ataca novamente e dessa vez, não está de brincadeira. Não bastasse Tara ter tido um trauma sexual graças à intrépida T, agora é o caminhoneiro que a transforma em lésbica. Buck não perdoou a garçonete do bar e deixou a moça tão feliz com sua performance que ela quer mais. Ao encontrar com ela no supermercado, Tara começa a entender a gravidade do que está acontecendo agora, mas não consegue lidar com o fato de que está perdendo o controle.
Aliás, ela nunca o teve. Era só uma questão de tempo até tudo começar novamente. Claro que o desespero toma conta e ela nem consegue contar para Max o que está acontecendo. Enquanto Buck ataca a garçonete em outra noitada, ele passa o tempo com a cabeça distante, pensando em encanamentos, pisos e azulejos para reformar a casa do vizinho suicida, que ele quer comprar e revender. Ainda sobre ele, preciso comentar o quão bacana foi a Jam Session de Air Supply. Dueto bem legal entre Max e Tara, que cantaram afinados até a chegada da corretora de imóveis.
Charmaine estava hilária em sua obsessão com a própria aliança de noivado e os cortes que mais brilham no diamante. O lance de se “revirginar-se”, se é que se pode escrever essa palavra assim, foi épico.
Pude ainda chegar à conclusão de que não entendo lhufas das tramas de Kate, suas roupas bizarras, seus empregos surreais e suas atitudes non sense. Já Marshall é mesmo meu queridinho, enfrentando o estigma do gay espalhafatoso, opinando com inteligência e até mesmo , quebrando paradigmas e beijando a melhor amiga, num amasso que certamente vai além da experimentação inocente.