segunda-feira, 22 de março de 2010

Ugly Betty 4x16: All the World's a Stage

O final de Ugly Betty começa a me apertar o coração. Especialmente depois de ver um episódio como esse, onde tantas coisas acontecem e começam a mudar o rumo da história. Porém, uma coisa continua me desesperando. Betty vai ficar sozinha. E isso é uma coisa que eu não aceito.

Tudo bem. Eu não sei se a Betty vai ficar sozinha. Mas não é o que parece? Faltam só quatro míseros episódios e ela não se apruma nem com o dramaturgo potencialmente interessante que vimos nesse episódio. Senti química no casal e torci pra dar em alguma coisa, mas no final, a paixonite de Betty acaba quando ela percebe a verdade sobre Zachary (Aaron Tveit). Envolvida com ele, Betty nem percebe que o jogo de encontros secretos escondia mais do uma rachadura em sua ética jornalística. Ao perceber que Zachary é quem a escondia, Betty desperta. Presa ao estigma da feiúra e da nerdice, Betty quer se libertar. É por conta de mais esse fracasso amoroso que ela vai passar por uma transformação. Não espero nada radical. O Simples fato de ela retirar o aparelho monstruoso já deve ser um avanço tremendo, até porque, o cabelo está melhor e as roupas, embora ainda estranhas, melhoraram drasticamente. Nesse makeover, Betty Suarez não deve se transformar numa rainha da beleza, o que nas demais versões já produzidas acontece sempre. O público gosta dessa virada na vida da personagem e aposto que dessa vez não será diferente.

Aliás, preciso dizer que Wilhelmina tendo úlceras só por elogiar o monocromatismo da roupa de Betty foi o cúmulo da piada. Há tempos a personagem vem sendo um dos maiores pilares cômicos da série e esse é um papel que lhe cai muito bem. Tão bem quanto o da vilã, já que após essa breve passadinha pelo hospital, Willie resolveu dominar o mundo novamente e ser a toda poderosa das publicações Meade, numa volta às origens. Infelizmente, isso vai render muito pouco, a essa altura do campeonato.

Daniel é outro que continua sem par. O rolo com Amanda não vai além do casual, porque na verdade, os dois só curtem o lance sem compromisso. É claro que ainda veremos o ciúme dominá-lo, agora que o novo irmão se firma como o par romântico definitivo de Mandy.

Marc está na mesma situação, mas dá mostras de querer mudar sua vida romântica. Colocá-lo como conselheiro de Justin foi genial e acredito que se o garoto fosse um tantinho mais velho, teríamos aí, um casal.

No entanto, como Justin só tem 16 anos e ainda está se descobrindo, a história é outra. Todos nós arregalamos os olhos e voltamos à cena para conferir o nome do primeiro amor do garoto: Lily. Para mim, estava claro que era só um desses arroubos sem maiores consequências e tudo se confirma no beijo entre Justin e Austin, o colega de curso de teatro.

Disputando a atenção de Lily, eles ganham a atenção um do outro. O beijo é do tipo inocente e cheio de descobertas. Austin não segura a onda sobre si mesmo e larga o curso de teatro. Justin, que tem o apoio da família, não duvida mais de quem ele é de verdade.
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