Depois de uma primeira temporada de destaque, Nurse Jackie retorna mantendo o ritmo da série e mostrando o dia a dia cheio nuances dessa enfermeira que não mede esforços para conseguir o que quer.
Com um pequeno salto temporal de 3 meses, encontramos Jackie do jeitinho que deixamos: viciada e mentirosa. A vida em família continua uma maravilha, casamento de fôlego renovado e Kevin continua sem enxergar um palmo diante do nariz, amando a esposa incondicionalmente. Grace ainda está obcecada com germes e o fim do mundo. Fiona vive a infância sem saber o que se passa a sua volta. Parece que tudo vai bem no mundinho de Jackie, exceto por uma coisa. A culpa que ela sente por ter enganado Eddie. Nada, porém, que a faça arriscar a própria pela por isso. O caso com Eddie, que servia mesmo como um fornecedor de drogas, ficou no passado, exceto por algumas visões alucinantes de Jackie e insistentes telefonemas dele.
No trabalho, não temos mais Momo. Uma pena. E Jackie quase é baleada, escapando por um triz. Aliás,chega a ser uma metáfora, já que ela só apronta e nunca é pega no flagra. Os medicamentos continuam a desaparecer e a piada é que Jackie é a responsável por ensinar ao staff com usar a famigerada Pill-O-Matix, sempre aproveitando a oportunidade da aula para encher os bolsos com refis.
Cooper está ainda mais apaixonado por ela e ao ser rejeitado, ataca. Uma das vítimas é Thor, que passa mal por ser diabético, mas não abre mão de comer bolo.O’Hara não muda nunca e quer criar um fundo universitário para as filhas da amiga. Zoey ainda é o grande destaque cômico, sem precisar fazer qualquer esforço. Ela é engraçada apenas por existir em cena, fazendo caras e bocas ridiculamente expressivas.
A chegada de Sam, o novo enfermeiro, pode trazer problemas. Ele, que já havia aparecido na temporada anterior, é um viciado em medicamentos e reconhece o mesmo problema em Jackie, que continua em constante negação.
Eddie, que reaparece como vítima na emergência, após tomar medicamentos em excesso, mostra que pode ser bastante insistente em relação à Jackie. Além disso, mais uma vez vemos o debate sobre o caráter da enfermeira, que é uma sacana em sua vida pessoal, mas é capaz de passar horas ao telefone só para conseguir que uma mulher surda que teve os dedos amputados e precisa das mãos para se comunicar, ganhe sua cirurgia sem cobrança do plano de saúde.
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