O segundo episódio de How To Mate It In America mantém a qualidade do primeiro e, apostando na estupidez latente de Ben e Cam, prepara o terreno para que os dois se afundem cada vez mais nas relações com Rene, o mafioso mais engraçalhado de todos os tempos.
Eu já previa que a atuação de Guzmán seria um diferencial da série, até porque, desde o início, dá para sentir que ele colabora com um humor muito peculiar. Está crente de que vai abalar o mundo vendendo uma bebida que é uma droga, sai da cadeia e engana a própria avó, bancando o bom moço, quando, na verdade, é o maior criminoso do bairro. Até festinha de igreja ele quer patrocinar e, com sua esperteza, vai acabar amarrando o primo e sua “namoradinha judia”, como ele gosta de chamar Ben, para sempre.
Essa dupla aliás, desconhece limites para fazer a coisa errada. Aproveitando que conhecem várias modelos e a galerinha cool que faz arte em NY, Cam resolve forçar a amizade com John Varvatos, um famoso estilista. O objetivo é descobrir um fornecedor para a linha de jeans que eles acabam de criar. A Crisp, lembra bacon mesmo e, sem um fabricante decente, as ideias deles não vão sair do papel. Quer dizer, antes, as ideias geniais dos dois precisam ir para um papel, porque, até agora, eles não tem nada planejado direito e vão se arriscar num mercado que esmaga os pequenos produtores sem piedade. Mesmo com o balde de água fria que recebem, nada pode detê-los, assim como nada é capaz de impedir que Ben se diminua e humilhe diante de Rachel, a ex-namorada, em mais um encontro que acaba de forma vergonhosa.
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