sábado, 20 de fevereiro de 2010

Grey's Anatomy 6x15:The Time Warp

Vez ou outra, Grey’s Anatomy aposta num episódio diferente. Com “The Time Warp” , fazemos uma viagem no tempo e temos a oportunidade de saber mais sobre Callie, Bailey e o Chief. Seus desafios pessoais e profissionais ganham foco e só posso dizer que foi muito bom conhecer mais desses três e do imenso estoque de perucas ridículas da ABC.


A começar pelo Chief, que agora é só Richard. Pela primeira vez em muito tempo não fiquei com sono nas cenas dele. Tudo bem que a maioria delas se passa em 1982 e ele está jovem e criando com Ellis Grey a tradição da sacanagem nos quartinhos de descanso, mas mesmo o discurso e o desafio de manter a sobriedade foram bacanas. A abordagem sobre o GRID, que hoje é conhecida como AIDS foi muito bacana. Não só porque retrata a realidade da época, mas porque não me lembro de termos visto na série um paciente com HIV. Foi comovente, de fato, ainda mais se atentarmos para o fato de que Ellis é capaz de ser solidaria com um paciente, mas jamais demonstrou qualquer interesse pela filha, Meredith. Isso, sem falar na luta para um negro e uma mulher terem destaque no ramo da medicina e o fato de que fica claro que o primeiro drink do hoje alcoólatra Richard foi por pressão de Ellis, que realmente sabe como destruir a vida das pessoas, em qualquer tempo/espaço.

O caso de Callie foi feito especialmente para dar o tom cômico do episódio, embora a doença de seu paciente fosse dramática. O medo de palco a fez surtar e ter muitos momentos ridículos na frente de todos, além de revelar um casinho antigo com Alex Karev, que deixou Arizona de orelha em pé.

Mas nada nesse mundo por superar os talentos de Chandra Wilson e a interpretação da Bailey tímida e rastafári. Quem diria que a Natzi já sofreu nas mãos de um residente? A história dela sempre ficou muito restrita ao hospital e uns poucos comentários sobre marido e filho. Adorei vê-la no inicio da profissão, formando a Bailey que conhecemos e que não deixa que sua altura a esconda, porque sua voz chega a todos os lados.
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