Acho que não tenho conseguido me encaixar muito bem nesse humor pastelão que The Big Bang Theory se tornou. Minhas críticas aos episódios se tornaram uma constante e tenho despertado a ira de algumas pessoas que eu sequer conheço, mas que me mandam assistir Zorra Total, insinuando que eu só seria capaz de compreender um tipo de humor completamente gratuito e boçal. Não costumo responder a nada disso e na verdade, isso nem é uma resposta a quem não concorda com a minha opinião, coisa que afinal de contas, é normal e necessária. Vamos ser sinceros. The Big Bang Theory anda muito parecido com Zorra Total e é justamente esse o meu problema, até então, não identificado. A qualidade que eu via nas duas primeiras temporadas parece um passado distante e lembro de tudo com saudade.
Apesar disso, vou dizer que gostei de ‘The Einstein Approximation’, mas é só. Não gargalhei e não fiquei com uma sensação de ‘tempo bem empregado’ ao final do episódio. Provavelmente, a maioria de vocês não vai concordar, mas essa é a minha impressão pessoal e ninguém é obrigado a achar a mesma coisa.
O grande lance desse episódio foi colocar os nerds em situações potencialmente ridículas. Sheldon, em sua obsessão para construir uma fórmula cujo nome sou incapaz de reproduzir, estava mais psicótico do que nunca e rendeu boas cenas com Bernadette, na piscina de bolinhas com Leonard, procurando empregos braçais e principalmente dando uma de garçom na lanchonete onde Penny trabalha. Como na maioria das vezes, a aposta é em Sheldon é um tiro certo que parece agradar bastante o público com seus maneirismos bizonhos.
Particularmente, prefiro Raj e Howard. As constantes insinuações homossexuais entre os dois ganham muita força, especialmente agora, que Howard está namorando e vive saindo em encontros duplos com Leonard e Penny. Preciso dizer que a cena de patinação, com roupas brilhantes e tecidos metalizados foi uma cereja no topo do sundae. Raj fica tão feliz com aquele momento ‘John Travolta’ que até deu vontade de colocar os patins e pagar um mico por aí. Tudo bem. Não vamos chegar a tanto.
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