Quem precisa de novos super-poderes quando o que já se tem é tão bom? O 4º episódio de Misfits foi demais e deixou uma expectativa grande pelo próximo. Mas, enquanto ele não vem, ficamos com Curtis e sua corrida contra o tempo. O episódio teve um tom de Corra Lola Corra, não só pela corrida, mas pelas diferentes formas de encarar o futuro e suas consequências.
Curtis, que eu e Leo batizamos de corracurtiscorra (você também poderá se deparar com o nome "O Rebobinador"), reencontra a namorada, que foi presa com drogas e, depois de vê-lo com Alisha, o culpa por tudo o que aconteceu. Mas antes, fomos brindados com aquela magnifica cena de masturbação dos dois, que foi algo muito, muito sutil de se ver.
O legal mesmo foi ver Curtis voltar no tempo várias vezes e tentar consertas as cagadas. Uma tentativa sai pior que a outra, até que ele consegue o que queria. Se livra da prisão e do serviço comunitário, mas, mesmo assim, as notícias não são boas. De uma forma ou de outra ele está fora das competições de velocidade. Perdeu Alisha e descobre que todos os outros misfits, exceto Nathan morreram. E não poderia ser diferente, já que ele não estava lá para salvá-los da ira do ZUMBI. Tudo isso leva a crer que talvez Nathan seja imortal ou coisa que o valha.
Então, chega a hora de O Rebobinador rebobinar a vida novamente e ser preso. Deixa a namoradinha de fora do rolo dessa vez, mas não se livra de problemas. De volta aos dias atuais, ele descobre qu, justamente por isso, está namorando duas garotas ao mesmo tempo, e isso vai dar merda. E tem ainda a supervisora, que acaba de descobrir o cartão de crédito do namorado ZUMBI nas coisas de Supervertido (outra criação nominal de Leo), o que indica mais e mais problemas.
Realmente interessante foi saber que a vida dessas pessoas sempre esteve ligada, de alguma forma. Na mesma noite, no mesmo lugar, todos eles acabaram fazendo coisas que os levaram até o serviço comunitário. E o mistério de Nathan acabou. Ele estava mesmo comendo doces e jogando boliche, mas, cheio de sarcasmo e desaforo, dispensa a ajuda do pai e prefere pagar catando lixo por aí.