sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Melrose Place 1x11: June

E a poesia continua dominando o roteiro de Melrose Place, que nos traz um episódio genial, como sempre. Novas intrigas, desgraças, chantagens, descobertas e até um incesto fizeram parte da trama de "June".
Dessa vez, vou variar o cardápio e começar pelo romance mais épico de todos os tempos: a puta e o ladrão. Em breve a Disney ou a Pixar vão lançar a animação, que vai ser hit entre a garotada. Enquanto não chega a adaptação infantil para esse verdadeiro conto de (sa)fadas , Melrose Place nos deixa aproveitar a linda história de amor entre David, o Robin Hood sem floresta e Lauren, a puta sem um puto. Para quem já anda preocupado com a quebra do sistema de Make a Donation e PayPal, pode se acalmar. Pelo menos por enquanto, Lauren está mantendo o acordo e não libera sem a taxa de embarque. O problema é as desculpas patéticas sobre "ter rondas super cedo no hospital", uma hora não vão colar e David vai ficar puto sem ter a puta. è tudo muito complicado, mas agora eles estão unidos contra Michael Mancini. Esse, antes de cair na armadilha tosca armada pelo ladrão e a puta, e que o levou direto para a prisão, soltou verdadeiras pérolas. O reencontro com Amanda rendeu dois momentos Didi Mocó, que eu agora compartilho com vocês. O primeiro era sobre como Amanda e Sydney eram amigas e se comunicavam antes da outra aparecer boiando na piscina. " Deixe-me ver, onde vocês duas se encontraram? Ah, no grupo de suporte às mulheres que forjam suas próprias mortes". Boçal até o fim, se referindo ao feito da personagem, que de fato, fingiu a própria morte no encerramento da temporada de 1999. O segundo momento Didi Mocó, veio em seguida, e é igualmente precioso. Diz respeito a um objeto que estava com Sydney e pertence à Amanda. Aliás, a busca por esse seja lá o que for, ainda vai render, como esse episódio nos mostra. Michael solta: "O que poderia ter valor sentimental para Amanda Woodward, instrumentos de tortura medievais"?
Como podem ver, o episódio foi recheado de coisas boas e inesquecíveis, assim como a chegada de Levi, o irmão de nossa amada Violet. Como não poderia deixar de ser, é ela a responsável pelo incesto, mas nada demais, já que eles são adotivos. Levi é uma espécie de versão masculina de Violet, o que me faz pensar o que diabos esses pais adotivos fizeram com essas crianças. Ele é drogado e psicopata, tanto, que Violet morre de medo dele. Riley acaba se metendo no rolo, tudo para se esquivar do esbrega gigantesco que levou de Violet, sobre ter denunciado Auggie. Esse, inclusive, sumiu do episódio e não fez falta. Mas, o importante mesmo foi a canastrice da parceria de Violet e Riley contra o menino malvado. Adorei vê-lo destruir a câmera de Jonah, num similar quase tão bom quanto a morte dos ovos de passarinho pelas mãos de Violet. Por essas e outras que digo que Ashlee não pode sair de Melrose. Sem ela, toda essa malemolência vai se perder e não teremos mais essas caras de mamão, proporcionadas graças a umas lentes quebradas.
Aliás, é incrível como querem fazer de Riley e Jonah o núcleo pobre da série. Fazem de tudo pra deixar os dois na sarjeta e agora, ele descobriu que Ella não é exatamente uma boa samaritana.
Para completar a cena e fechar o episódio com chave de ouro, Amanda surge no prédio e anuncia, triunfal, seu retorno à vizinhança. E essa mudança de La Woodward par seu antigo endereço em LA é algo que nem eu e nem vocês, poderemos perder.
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