domingo, 22 de novembro de 2009

Flash Forward 1x09: Believe

Prometi a mim mesma não ver mais Flash Forward. É um enorme favor que faço à minha inteligência e a qualquer um que venha aqui querendo ler alguma crítica boa sobre a série. Pois bem. Isso nunca vai acontecer enquanto eu viver e tiver meio neurônio funcionando, que seja. E não é por falta de vontade. Vejam bem, estamos indo para o décimo episódio e até agora eu só consegui odiar mais e mais a produção. Portanto, não vale a pena continuar me torturando dessa maneira e irritando as pessoas que gostam do que estão vendo.

Flash Forward acaba de ganhar a segunda colocação na minha lista de desistências. A única série que eu abandonei até hoje foi The Sopranos, mas o motivo eu só posso atribuir a mim, meu cansaço e falta de identificação com a trama. A produção da HBO é excelente e bem construída e eu jamais poderia tecer um elogio desses ao "Novo Lost" mais fajuto de todos os tempos, da última semana. Então, nem preciso dizer que esse é meu último review para a série, embora eu não descarte a possibilidade de assistir o resto se ela for brevemente cancelada.

Mas, falando de Believe, uma das coisas que me fez ter mais certeza da desistência foi o surgimento de mais um personagem com câncer. De milhares de doenças no mundo, parece que os roteiristas só apostam em câncer. e como Flash Forward não pode ser criativa nem nisso, botaram o Bryce em estágio terminal. Isso explica a tentativa de suicídio e tal. E então resolveram nos mostrar a visão dele com a japinha, coisa que o motivou a ir pro Japão e descobrir que o nome dela é Keiko. Senti um vibe meio Izzie Stevens, de Grey's Anatomy, com aquela vontade de largar o tratamento. Como não é novidade, eu esperava mais desse romance e desse flash e o resultado foi bem pobrinho. Aliás, não podia ser mais clichê colocar os dois chegando em Los Angeles no mesmo avião, sem se cruzarem. O resto dessa história, que envolve mais uma cura de câncer e Keiko tentando ser rockstar, eu deixo para vocês.
De resto, foi resto. A investigação não andou. Vimos Demetri descobrindo que sua chamada da morte foi gravada e ouvindo aquilo de novo. PRA QUÊ? Teve também o lance de o telefonema ter vindo da China. E DAÍ? Agora Mark e Demetri decidiram ser meninos peraltas e viajar até mesmo com ordens expressas para não fazerem nada. E QUEM SE IMPORTA?
Aliás, outra coisa patética foi o Mark querendo saber quem mandou a SMS sobre sua bebedeira para Olívia. Um desperdício de minutos de série, se o episódio já não fosse.
Por fim, tivemos Aaron, que descobre que sua filha perneta está bebendo. Sinceramente? Que pai e filha morram de cirrose o quanto antes e livrem a todos desse draminha que mistura cachaça e Afeganistão. E foi isso. Gostaria de pedir de volta meus 40 minutos de vida, mas não posso. Boa sorte para os bravos e corajosos que continuam vendo Flash Forward. Para mim, a tortura (UFA!), acabou!
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Anônimo disse...

também estava desanimado com a série, mas assista o 10° episódio (último que foi lançado). É o melhor até agora, sinceramente me animou, pouco, mas animou.