domingo, 15 de novembro de 2009

Flash Forward 1x08: Playing Cards with Coyote

Aprendi a nunca esperar grandes coisas de Flash Forward. Mesmo assim, sabendo que terei mais decepções que alegrias, eu continuo assistindo a série. De alguma forma, no episódio passado acendeu-se em mim uma centelha de esperança que acaba de ser apagada e congelada. Vocês podem se perguntar porque diabos eu continuo assistindo uma produção que odeio. Eu mesma não sei responder com lógica, mas posso dizer que tenho um compromisso comigo de não desistir jamais, a não ser que o sono e o tédio consigam me vencer. A única série de que desisti na vida foi The Sopranos. E olha que essa é considerada uma das melhores já feitas. Assisti 4 temporadas completas e quando comecei a jogar paciência numa tela ao lado da do player de vídeo, achei que era hora de ter minha primeira baixa. Pois bem, Flash Forward, você está prestes a conseguir o 2º lugar. O que prova que nem entre os piores essa série consegue ser a 1ª.
Mas, vamos falar de Playing Cards with Coyote, que teve uma abertura interessante, música bacana e tal e... só. Depois disso foi ladeira a baixo. Aliás, já partiu logo para a completa estupidez, quando Celia recebe a carta do agente suicida Al. Qualquer um no primário sabe que cartas devem ter informações completas para chegar a quem é de direito. Remetente e destinatário são fundamentais. Mas a carta para Celia, que Al mesmo diz "não saber sobrenome ou endereço" chega, milagrosamente. Acho que foi enviada pelo mesmo sistema que as crianças mandam cartas para o Papai Noel, afinal, elas sempre (sempre!) chegam ao Pólo Norte com os pedidos de presentes. E nem venham pra mim com essa conversinha de que encontraram a tal Celia pelo Mosaico. Se foi isso o roteiro tem a obrigação de deixar clara para todos os telespectadores e, deixar esse furo é uma grande mostra incompetência e falta de respeito com quem ainda assiste a série.
Tivemos ainda o embate entre Lloyd e Simon, que foi resolvido no poker. Lloyd quer mostrar que 'super inteligente' e contar ao mundo que ele e seus amiguinhos são responsáveis pela morte de 20 milhões de pessoas. De boa: fez a cagada? Agora fica quieto. Não existe motivo para sair falando que você fez uma merda dessas e Simon, mesmo sendo um babaca, sabe disso. Quero ressaltar ainda que essa trama dos dois está muito jogada ao léu e precisa de um rumo com urgência. Não dá para entender metade do que eles falam, simplesmente porque nos falta base de conhecimento das personagens.
Janis voltou e está encucada com lance de gravidez. Tanto que já quer fazer inseminação artificial. Demetri interrompe a conciliação de Mark e Olivia para mostrar um macho tatuado. Incrível como Mark larga a mulher sem as calcinhas para ir atrás de uma gangue. Esse cara sim, sabe o que são prioridades! Mais uma vez, o caso leva o FBI até mais um elemento naquele quadro de Mark. Com um testemunha ocular, que serve de isca e acaba na proteção à testemunha, Mark pensa ter se livrado do homem que viu em seu flash e nem tem inteligência o bastante para perceber que dezenas de homens poderiam a mesma tatuagem das três estrelas. É uma inocência descabida num agente do FBI. Até a pessoa mais desligada do mundo desconfiaria de uma gangue. Teve ainda um lance com anéis, mas só vamos saber o que significa mais para frente.
No hospital, o médico suicida continua desenhando a cara-de-japa e a babá continua se punindo por algo que não fez e esperando o dia de ser afogada na piscininha.
A novidade é que o Aaron não é louco, como eu previa. Tracy está viva, voltou e precisa fugir de um frupo militar de seu próprio país por ter testemunhado um massacre no Afeganistão. Aliás, foi por isso que tentaram matá-la 2 anos antes. A pergunta é: E daí? Não consigo entender por que ela e Aaron, que estarão no Afeganistão , de acordo com suas visões, vão se meter com quem não devem. É absurdo e fora da realidade, mas flash forward também são fora da realidade, afinal de contas.
Agora, o que está me irritando muito é esse lance de não mostrarem o flash completo. Me cheira a roteiro mal feito, que usa esse recurso para tentar arrumar as merdas e furos que deixam. É
até chato repetir, mas até agora tem sido inútil e completamente desesperado.
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