sábado, 7 de novembro de 2009

Flash Forward 1x07: The Gift

Resolvi começar essa postagem de modo diferente, dizendo que Flash Forward foi bom. Não, não é só pra mudar o que eu sempre falo sobre a série, nem nada disso, mas, verdade seja dita, esse foi o único episódio decente e assistível desde o Piloto. Também, foi só isso. Nada de espetacular e genial, até porque, foi justamente adotando uma tática mais simplista que conseguiram melhorar.
Muito provavelmente, a mudança de foco principal para Al, tenha colaborado. Como sabemos, Al teve um flash forward em que ele se via trabalhando num caso ainda não existente, que, quando comparado com a visão de sua parceira de trabalho no futuro, provou que os flashs poderiam ser cruzados num banco de informações, ajudando na criação do Mosaico. No entanto, essa não foi a visão completa do agente. Quando temos a chance de conhecê-la por inteiro, sabemos que ele se sente culpado por ter, de alguma forma, contribuido para a morte de Celia, uma mulher que ele nem conhece ainda, mas que morre e deixa dois filhos gêmeos.
A investigação toda dos Blue Hands também ajudou para o final que vimos acontecer, afinal, foi naquele ponto do episódio que Al percebe que pode mudar o que está para acontecer. E, deixando de lado toda a enrolação, essa é a mensagem. Nada está escrito em pedra e tudo pode mudar. Quem sabe, depois de Al se jogar de prédio, nosso amigos Demetri e Mark parem de se torturar e de torturar ao público com suas lamentações e momentos de mimimi. Demetri está quase ficando sem noiva, de tão neurótico. Mark então, destrói a família a cada biquinho de desgosto. Aliás, a atuação de nosso eterno Shakespeare in Love é do nível da Escola Cigano Igor de Teatro. A cena em que ele está com Charlie vendo desenhos me deixou sérias dúvidas sobre qual mensagem ele tentava passar: Tristeza ou prisão de ventre. Cá entre nós, acho que Mark estava precisando mesmo ir ao banheiro, porque se aquela cara dele era infelicidade, acho que encontramos o par romântico perfeito para a musa de Melrose Place, Ashlee Simpson.
No mais, me enganei sobre a Janis e o médico Bryce. Eu achando que era a agente lésbica no desenho dele, quando era uma japonesa. Aliás, alguém aí me diz o que a Nicole está fazendo no hospital? Voluntária para se redimir do que ainda não fez. É cada uma.
Tivemos ainda Olívia e Lloyd numa conversinha furada e Aaron recebendo a visita de uma colega de trabalho da filha, Tracy. Ele vem para entregar um canivete e contar a história de como a viu morrer. Aaron, porém, ainda aposta em sua visão. Mais tarde, acaba convencido de que Tracy está mesmo morta e sente certo alívio, em seguida, ao entrar em casa, lá está ela, inteirinha, esperando pelo papai para dar olá. Seria alucinação?
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