terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dexter 4x06: If I Had a Hammer

Chegamos ao meio do caminho dessa temporada de Dexter que vem se desenvolvendo muito bem. Cada vez que sabemos um pouco mais sobre Trinity a trama fica mais interessante e podemos ver a metamorfose de Dexter. De solitário a homem de família, quem diria? E Trinity é exatamente igual, por isso mesmo, Dexter sabe que antes de matá-lo tem muito a aprender com seu estilo de vida e seus métodos, afinal de contas, o homem está incógnito há 30 anos e não é à toa.
O primeiro passo é se aproximar do homem que todos conhecem como Arthur Mitchel, pai, marido, diácono e construtor de casas para a caridade nas horas vagas. Seria difícil imaginar que ele é o assassino cruel e metódico que esteve nas investigações do finado Lundy por tanto tempo.
Dexter penetra na igreja, conhece Arthur, inventa outro nome e diz que está ali em buscas de respostas. Pura verdade, até mesmo a parte do casamento é valida. O próximo passo é participar de uma das construções de casa e conversar, chegra perto da família, da casa e da arma do crime. Pois é. O martelo que fez a última vítima de Trinity é também a ferramenta de Dexter na construção. Mais tarde, ele até ganha a arma de presente. Entre suas investigações particulares e a crise com Rita, a polícia também encontra rastros. Aliás, é o próprio Dexter quem coleta a amostra que contém a assinatura e os restos de DNA de Trinity.
O mistério das cinzas no pote vem à tona e agora sabemos que o DNA do assassino está relacionado ao DNA das cinzas funerárias. Dexter aproveita a dica e descobre que anos antes, Arthur viu a irmã adolescente ser morta numa banheira, a mãe pular para a morte e o pai morrer espancado. Não por acaso esse vira seu modus-operandi, assim como Dexter viu a mãe ser retalhada e hoje esquarteja suas vítimas. Sem dúvida isso explica muito e Dexter resolve ir mais a fundo. Finge um ferimento na mão para entrar na casa de Arthur e fuça. Ao ver a urna funerária que contém os restos mortais da irmã de Arthur, ele segura o pote e espera a reação do outro que é o ataque. Dexter quase fica sem respirar e pode observar o olhar e a paranóia de Arthur. Mas, tudo acaba bem e Dexter aprende muito sobre a vida em família, usando seus novos artíficios durante a terapia. Aliás, esse episódio tem a participação de Roma Maffia, a Liz de Nip/Tuck, que atua como a terapeuta de casal que tenta ajudar Dexter e Rita. Por incrível que pareça, ao dizer a verdade e contar seus medos e dificuldades, Dexter consegue melhorar o clima e de quebra, ganha um espaço só seu, para guardar suas coisinhas a sete chaves.
No mais, tivemos LaGuerta e Batista tendo que decidir entre o namoro ou a amizade, digo, o relacionamento e a profissão. Os dois preferem continuar trabalhando na homicídios e dar um fim ao namoro. Mas, sabe-se lá até quando isso vai durar.
Quinn continua nas mãos da namorada repórter e logo isso vai estragar tudo novamente. Já DEb fica aficcionada em encontrar um culpado e quer testemunhar em falso para prender Nikki pelo assassinato de Lundy. Eventualmente ele muda de ideia e começa a achar que o assassino continua à solta e só pode ser Trinity. Para Deb, o sumiço de muitas pesquisas de Lundy indica que foi ele o ladrão, para evitar identificação. Como sempre, ela nem imagina que Dexter está com tudo em mãos. Para terminar, Deb pensa que está mais perto de descobrir quem era amante de Harrye não demorará muito até que o nome Ana Moser venha à baila.
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