Parece inacreditável, mas One Tree Hill consegue mesmo se renovar depois de sete temporadas. O drama de Haley e Nathan deixou tudo interessante e traz boas reviravoltas pra uma trama que parecia sem saída. Acho que vou ficar furiosa se o Nathan for mais desse bastardinho e adorei a Haley (de cabelo novo e fabuloso) descendo o cacete na vagabunda. Uma bela cena para estampar os jornais, tornando os esforços de Clay e Nathan totalmente vãos, já que agora a coisa vai bombar mesmo.
Mouth, que se recusou a ler a notícia sobre o amigo ao vivo, foi demitido. Não sei se voltar ao velho drama de Mouth-sem-emprego é uma boa. Isso era chato e bobo. Ainda mais agora que a Millicent virou destaque no desfile da Clothes Over Bros. Mais uma vez vai virar aquela coisa de mulher faz sucesso, homem fracassa, relacionamento desaba. Clichê reutilizado na mesma série não dá. Me poupem, roteiristas.
A irmã da Haley, a Quinn, parece que quer roubar o cargo de chorona que era da Peyton. Passou o episódio todo choramingando e borrando a make up só pra mostrar que sofre com a vista do ex-marido, David, e a decisão de se divorciar. Ela termina noite com Clay, que bateu em David para defendê-la e Quinn usa isso para afastar o marido de vez.
Victoria, a mãe megera mais megera das séries, reaparece. E vai acendar a chama da dúvida na cabecinha oca da Brooke. Basta um comentário venenoso pra ela achar que Julian e a Alex Dupré vão ter um caso. Certamente movimentaria as coisas, mas ninguém merece ver a Brooke chifrada de novo, largada de novo e sem bofe de novo.
Essa Alex, aliás, eu achava que ia vazar logo, mas parece que vai ficar um tempinho em Tree Hill. Ficou amiguinha da Millicent, drogou uma modelo, respondeu pra Victória e vai levar quem puder pro mau caminho.
Outra aparição foi a de Chase, mas só pra fazer uns drinks azuis e comentários dispensáveis às cenas. Senti falta de Dan Scott, como sempre. Mas algo me diz que ele vai servir de conselheiro para Nathan, durante essa crise que pode abalar o seio familiar dos Scott.
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