domingo, 17 de abril de 2016

Grey's Anatomy 12x18x19: There's a Fine, Fine Line/It's Alright, Ma (I'm Only Bleeding)


Por um pouco mais de encrenca.

Confusão pouca é bobagem para Grey's Anatomy e, a essa altura da temporada, a palavra de ordem é piorar a situação de absolutamente todos os personagens. Se Meredith ainda se resguarda e segue a vida com calma, apesar de novas e fortes emoções recentes, muita gente está no meio do furacão e, em breve, teremos muito mais advogados que médicos na série.

Exageros à parte, está clara a ideia de que existe a tentativa de engordar a storyline de alguns coadjuvantes, o que é mais do que necessário há algum tempo. Sim, amamos ver Meredith sendo a protagonista que deixou de ser por um bom tempo, mas não desgastá-la é primordial. Nessa hora é que as boas histórias paralelas devem preencher as lacunas e nesse quesito nem sempre é fácil acertar, considerando aqui o que vimos na semana passada.

Numa semana de episódio duplo, continuamos a ver os desdobramentos dos dramalhões mexicanos de April, Avery, Owen  e Riggs, mas dessa vez, Warren e seu envolvimento num caso polêmico trouxeram certo frescor à narrativa. Sei que Shondanás ama Jason George, tanto que sempre tenta colocá-lo em suas séries, no entanto, nunca senti firmeza em nenhum personagem dele e, em Grey's, ele é o marido da Miranda, nunca desenvolveu uma personalidade muito marcante e nunca teve um plot decente, afinal de contas.

Não que eu ache que essa história dele operando uma paciente grávida numa situação de alto risco, que culminou com o óbito da mãe e do bebê, seja a melhor coisa do mundo, mas foi diferente e quebrou um pouco a nossa rotina, além de trazer novas perspectivas para Warren, que passa a ser mais completo e mais complexo.

No primeiro episódio, a construção dessa história é feita com cuidado. Ganhamos, aos poucos, todas as informações para ponderar e para decidirmos, sozinhos, se acreditamos na urgência do momento ou se Warren optou por uma cirurgia aventureira.

O que não agrada muito é que TUDO tem que virar uma crise de relacionamento. Imagino a dificuldade de Bailey em separar as coisas. Como enxergar Warren apenas como um funcionário e não como marido numa hora dessas, aliás, em todas as horas? Entendo o dilema dela e a luta emocional entre o que ela deseja fazer como Chief e sua posição como esposa, mas no fim, fiquei com uma sensação ruim a respeito da coisa toda.

Todos os médicos desse hospital já tiveram condutas duvidosas. Bailey mesmo, já enfrentou processo e já tomou decisões cirúrgicas baseadas no calor do momento, vide ressuscitação do paciente em DNR nesse mesmo episódio e aí, com tudo isso, ela faz um discurso de que queria demitir Warren, que foi convencida pelos colegas a não fazê-lo e que vai precisar de muito mais que seis meses pra perdoar o cara? Peraí amiguinha, vamos balancear as coisas, porque você passou o tempo todo querendo uma solução neutra, mas está colocando seu casamento em xeque como se Warren tivesse feito algo muitíssimo mais grave.

Ah sim, estou considerando que Warren ama um improviso e que, temos vidas em jogo aqui. Mas às vezes, na medicina, as ações dos médicos são uma aposta que nem sempre se ganha. Aliás, considero como sorte o fato do marido em coma ter se recuperado, então avaliemos dessa forma.

Fora isso, palmas para Maggie que deu um chega pra lá em Owen e em sua infantilidade e ainda foi aberta a ouvir a versão de Riggs sobre a traição e desparecimento da irmã de Hunt. Mas, amo ouvir esse discurso de "era o amor da minha vida, mas chifrei". Quem ama não trai, colegas, lembrem disso sempre.

April e Avery blá, blá, blá, sono, blá, blá, vou pedir a guardar do bebê, mais sono, o bebê chutou, mais blá, blá, blá e seguimos com o mesmo plot merda sei lá até quando. E aí, para completar, vemos Callie e Penny lindas e se amando até que Arizona vai querer a guarda de Sofia e blá, blá, blá e mais blá. A troco de que isso, minha gente? Arizona mal saiu da nossa lista de personagens mais chatos e já vão colocá-la numa dessas? Não é nem interessante o suficiente para eu continuar batendo nessa tecla. Apenas parem.

P.S* Nunca uma criança fujona trouxe tantos problemas.
P.S* Como não amar o paciente com aquela hérnia maravilhosa? Cada espirro, um flash!
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