Alguma dúvida sobre quem leva o
troféu de “Liar mais burra da semana”?
Ainda sob o recalque de ter sido
IGNORADA por Menino Mike durante o #PLLChat que rolou no dia em que esse
episódio foi exibido, resolvi começar a review entregando o prêmio de “Liar mais
burra da semana” para Emily, que está, de fato, fazendo por merecer. Por
enquanto, somente Spencer vem se livrando de ser uma forte concorrente, mas
acho que é porque os roteiristas resolveram pegar mais leve com ela depois da
temporada passada, com todo aquele drama de hospital em que a personagem esteve
envolvida.
Aria ficou apenas ocupada demais
com a possibilidade de Menino Mike ser pancada das ideias e tentando esfregar
na cara da sociedade sua relação com Pedobezra, que não disfarça nem um pouco e
fica tentando seduzir menores praticamente na cara de Elle e do diretor da
escola, quando deveria fingir que nem conhece os Montgomery. Hanna, por sua
vez, está muito ocupada chorando e tentando obrigar a mãe a assumir um crime que
não cometeu. Séria candidata ao troféu, sim ou com certeza? Acho que ela
levaria, não fosse por Emily estar SUICIDA.
Sabemos que Emily tem esse gosto
por ser uma espécie de mártir quando o assunto é seu bem estar físico. Lá na
Season 1 ela teve úlceras por usar um creminho que melhoria suas dores (presentinho
de –A que causou um fato inédito na medicina mundial!). Então, ela quase foi morta
por Paige, que tentou afogá-la, mas tudo bem, porque hoje em dia as duas se
amam mais que tudo no mundo (relação saudável começa com afogamento!) e parece
seguro que nenhuma outra tentativa de assassinato virá por parte de sua
namorada, mas Emily não fica feliz assim e precisa ignorar o problema no ombro
e fugir de consultas médicas para “ajudar Hanna”.
Já seria burrice fugir de um
tratamento que pode ser determinante para que ela possa seguir na carreira de
nadadora profissional, mas os requintes de pura imbecilidade, com toques de
ideia de jerico são ainda mais crocantes. Como perder a tremenda oportunidade
de roubar uma chave dos cofres (super seguros!) da polícia de Rosewood? Ainda
mais podendo ferrar com o emprego da mãe, como brinde? Emily agarra a chance e
faz bonito. Todos os desenvolvimentos óbvios acontecem, embora eu tenha adorado
a invasão do carro e o “vale tijolo” no final. Palmas para –A, que continua
sambando na cara das Pirulitas.
Apesar de achar que Aria e Ezra
abusam do direito de falar um com o outro em público, darei o braço a torcer
porque achei bonitinha a atitude dele em defender Menino Mike. Sobre esse
outro, não tecerei mais elogios porque dispensa e porque fiquei magoada de
verdade por não ter recebido nem um “hello Brazil” no twitter.
A história de Hanna é a mais
chata já feita na série. E fica ainda pior com músicas falando de dor, tristeza
e todas aquelas caras de enterro. Fiquei até torcendo pra mandarem Ashley pro
corredor da morte de uma vez e encerrarem o assunto.
Ainda por cima, é chocante a cara
de pau desses roteiristas, incluindo diálogos como “Você nunca Irã me perder”,
quando sabemos que Caleb está deixando PLL para ir para Ravenswood, depois da
primeira metade dessa temporada acabar. De qualquer forma, foi bom vê-lo ao
lado de Tobinha, como dois detetivões, porque pelo menos deu uma mudada na
rotina que tem deixado os episódios da série muito aquém das possibilidades de
cretinice que sabemos que eles podem nos entregar.
Só que, como sempre, a dupla
dinâmica não descobriu absolutamente nada e é isso o que mata Pretty Little
Liars faz tempo. Não podemos levar em conta nenhuma informação do episódio,
porque o rapaz da pista de pouso de aviões plantou a informação sobre Cece a
mando de Jenna, já que a cena do chá dá um close nos óculos da cega que mais
enxerga na TV americana. Mais uma vez, todos os passos que damos são para trás.
P.S* Deliciosa a cena de abertura
com Emily dizendo que suporta mais falar sobre Xana. COMO ASSIM?